Modalidades com diversas medalhas olímpicas para o Brasil ao longo da história, o vôlei, tanto na quadra quanto na praia, passou por mudanças ao longo deste ciclo, iniciado após Rio-2016. Campeões na edição em solo fluminense, Alison, Bruno Schmidt e Lucarelli reconhecem o cenário e os desafios visando ao lugar mais alto do pódio, novamente. E, a exato um ano da abertura dos Jogos de Tóquio, o trio revela suas expectativas e as dificuldades enfrentadas nesse período.
Medalhista de ouro no Rio-2016, e prata em Londres-2012, Alison Cerutti passou por muitas mudanças neste ciclo. Após o fim das parcerias com Bruno Schmidt e, depois, com André Stein, o Mamute, há poucos meses, iniciou a corrida visando aos Jogos de Tóquio-2020 ao lado de Álvaro Filho, cujos bons resultados já estão aparecendo.
– Eu não chego como favorito, mas chego como nome de peso. O momento, agora, não é meu, mas eu quero muito mais do que eles. O que me conforta e me dá tranquilidade é que eu treinei para aquilo já. Eu já estudei para a prova, então, eu sei como chegar lá. Eu quero muito chegar lá. E não tem nada que vai me parar – comenta o atleta.
Atualmente, Mamute figura na segunda posição na corrida olímpica brasileira. À frente dele e Álvaro, está a dupla Bruno Schmidt e Evandro. Campeão em 2016, o Mágico sabe os desafios de se manter no topo, principalmente por conta da ascensão de outros países na modalidade.
– No vôlei de praia, a gente costuma dizer que tem de fazer tudo de novo. E melhor ainda. Quando atinge um objetivo grande, você fica no foco, na vitrine de todo mundo. Você quer manter o posto, pois não quer viver de passado. Eu sempre quero buscar o melhor e, com o passar do tempo, tem de fazer sacrifícios para estar em seu melhor – analisa o atleta brasiliense.
No caso de Lucarelli, este ciclo olímpico envolveu forças físicas e mentais, principalmente por conta da lesão no tendão de Aquiles, que o afastou das quadras durante oito meses. Recuperado, voltou ao auge na Seleção e no clube, conquistando até o título inédito com o EMS/Taubaté como protagonista na Superliga. Agora, mira Tóquio, em 2020, para voltar novamente ao lugar mais alto do pódio.
– Eu acredito que a Olimpíada é o marco da carreira do atleta. Não tenho como descrever o que o atleta faz para estar no auge. Tanto que se chama ciclo olímpico, durante esses quatro anos, há preparação. A importância dos Jogos é incrível. A expectativa desse período te faz superar limites durante a competição. O combustível é exatamente esse – afirma o atleta.
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