Em sua segunda participação nos Jogos Olímpicos, Ana Cristina destacou o significado da medalha de bronze da Seleção Brasileira em Paris 2024, conquistada após a vitória sobre a Turquia por 3 a 1, neste sábado (10/8). A jovem de 20 anos, que integrou o grupo medalhista de prata em Tóquio, há três anos, fez questão de lembrar das dificuldades do grupo e das que lutaram para chegar lá e não conseguiram.
– Estou muito feliz e grata por estar aqui e ter conseguido essa medalha. Significa muito para a gente, por tudo o que a gente viveu nesses últimos anos, por todas as perdas, pelas meninas que não puderam vir, por todas as lesões. Eu costumo falar que só de estar aqui já é uma realização. Muitas gostariam e não puderam. Sair com uma medalha não tem preço, independentemente da cor dela. O Brasil está sempre colocando o vôlei no mais alto nível. Mesmo não sendo uma medalha de ouro, acredito que ela vai ficar para a história, pelo time que a gente foi e pela história que a gente construiu até o momento – disse Ana Cristina.
A atacante acredita se mostrou animada por fazer parte de uma geração que coloca o esporte feminino no Brasil em evidência. Em Paris, pela primeira vez, as mulheres foram maioria na delegação verde e amarela. O evento proporcionou trocas positivas entre a Seleção e atletas de outras modalidades.
– É muito bom. Eu acho que a gente dá uma força muito grande umas para as outras. Nem todas sabem a dificuldade que as outras passaram, mas cada uma sabe a dificuldade que passou e a gente tem muita empatia umas pelas outras. Talvez a gente não saiba exatamente, mas a gente sempre procura dar essa força. A gente recebeu muita força delas. A gente sempre procurou dar muita força para elas. Muito feliz que as mulheres conquistaram as medalhas. E agora é continuar elevando o nível das mulheres no esporte brasileiro constantemente – completou Ana Cristina.