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Ana Cristina sobre a segunda Olimpíada: “O sonho é ainda maior”

A ponteira Ana Cristina fala sobre temporada no Fener e os planos com a Seleção neste ano com foco em Paris
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Aos 20 anos, Ana Cristina caminha para a segunda participação em Jogos Olímpicos. Em Tóquio, era praticamente apresentada ao mundo como o futuro. Em Paris, a ponteira chegará como realidade, alguém que já deu mostras de potencial para estar entre as protagonistas do presente.

No Rio de Janeiro, Ana Cristina se prepara para a Liga das Nações (VNL). A estreia da Seleção Brasileira acontecerá na terça-feira, às 21h, no Maracanãzinho, diante do Canadá. E a jovem confirma estar com muita “fome”, uma vez que perdeu toda a competição do ano passado ao se lesionar durante a preparação para o torneio e se ausentar de toda a temporada de seleções.

– (Fome) Muito grande. Principalmente na Seleção, sei o quão importante esse ano é. Os Jogos Olímpicos continuam sendo um sonho para mim, apesar de já ter ido a um. Agora o sonho é ainda maior, quero ser campeã olímpica jogando e ajudando meu time de alguma forma – disse ao Web Vôlei.

Ana Cristina encerrou a temporada de clubes com o título turco pelo Fenerbahce. Foi titular na reta final, mas a recuperação da cirurgia no joelho impediu que ela atuasse tanto quanto gostaria.

– Foi uma temporada bem difícil. Por conta da lesão, eu voltei um pouco mais tarde, e várias situações me impediram de jogar o começo da temporada. Mas, no final, tudo valeu a pena, pois conseguimos conquistar a Liga Turca, que era um dos principais objetivos. Tive a oportunidade de jogar a semifinal e a final e conquistar esse título junto com o time – comentou.

Na temporada 23/24, Ana Cristina teve a possibilidade de uma maior convivência com José Roberto Guimarães na Turquia. Como treinador do THY, ele viu de perto sua ponteira – e rival pelo Fener – e pôde planejar os passos a seguir com a Seleção.

– Nós nos encontramos bastante e conversamos. Não muito a respeito do Fener e do THY, mas principalmente sobre a Seleção e algumas ideias que a gente tinha para esse ano, e foi bem legal.

E, por falar em convivência, Ana Cristina tem no Fenerbahce a oportunidade de dividir as quadras com dois outros grandes talentos da atualidade: a russa Arina Fedorovtseva e a cubana naturalizada turca Melissa Vargas. E ela conta como é a relação com elas.

– A Arina e eu não somos tão próximas, mas somos companheiras de quadra, então sempre que estamos jogando, nós procuramos nos ajudar. Da Vargas eu sou mais próxima, até mesmo por ela ser latina. Tem esse encontro de irmãs de países próximos. Desde o começo, quando a gente se viu pela primeira vez, acho que “bateu”. Ela não falava muito, porque ela não gostava de falar, mas mesmo assim, sempre fomos próximas, tanto fora quanto dentro de quadra.

Por Daniel Bortoletto

 

Tags: Ana CristinaFenerbahce

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