Após a eliminação do Brasil para os Estados Unidos na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Ana Cristina lamentou a derrota por 3 sets a 2, mas procurou valorizar a boa participação da Seleção. Além disso, frisou que a Seleção Brasileira merece uma medalha ao final da disputa.
– É muito difícil falar nesse momento que a gente perdeu. São muitos sentimentos, estamos tristes pela derrota, mas também muito gratas. Muito feliz por ter a oportunidade de chegar até aqui, mais uma Olimpíada com esse time que é incrível e que merece essa medalha – destacou Ana Cristina.
– A gente batalhou muito desde o início. Três anos nesse ciclo. Cada uma na vida pessoal sofreu alguma coisa, perdeu alguma coisa. Mas a gente conseguiu superar tudo isso. Chegou aqui de forma muito boa. É uma pena que realmente a gente não tenha conseguido chegar na final – complementou.
Agora, o Brasil se concentra na disputa do bronze, marcada para sábado (10/8), às 12h15 (de Brasília), contra a Turquia, que perdeu para a Itália.
– A gente acredita que a gente merece uma medalha. Nosso país merece uma medalha. E é um resultado importante para a gente. Então, cabeça erguida, vamos pra cima – disse.
Ana Cristina foi o destaque em quadra, mesmo com a derrota do Brasil. A ponteira anotou 24 pontos. Neste ciclo, ela se consolidou como uma das principais jogadoras da Seleção Brasileira, ganhando espaço como uma das ponteiras titulares.
– Nunca entro em jogo para dizer que sou a melhor, sempre entro para dar o meu melhor pelo meu time. Então, acho que hoje eu consegui mostrar um pouco disso. Consegui dar o meu melhor e ajudar as meninas de alguma forma. Mas eu acredito que, cara, realmente é o começo. Vocês podem esperar que eu sempre vou dar o melhor. E sempre vai ser pelo time e para o time, porque é isso que importa. O nosso esporte é coletivo, não é individual. Então, continuar lutando muito pelo meu país – finalizou.
A Seleção feminina busca a sexta medalha olímpica. Até hoje, são dois ouros (Pequim 2008 e Londres 2012), uma prata (Tóquio 2021) e dois bronzes (Atlanta 1996 e Sydney 2000).