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Antropova: caso sobre nacionalidade será julgado

A oposta Antropova deseja atuar como italiana na sequência da carreira. A Rússia contesta a ação da jovem de 19 anos
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O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) marcou para o próximo dia 1 de março, em Lausanne, na Suíça, a audiência do caso da jogadora Ekaterina Antropova. A oposta do Scandicci, de 2,02m, joga atualmente com nacionalidade esportiva russa, mas deseja atuar como italiana.

O pleito de Antropova, de 19 anos, é contestado tanto pela Federação Russa quanto pela Federação Internacional (FIVB). A jogadora nasceu na Islândia e tem pais russos. Ela chegou a ser inscrita para um Campeonato Europeu das categorias de base pela Rússia, mas tem toda a carreira feita na Itália, tendo passado pelo Sassuolo antes de atuar pelo Scandicci. A inscrição como russa em uma competição de seleções é o argumento usado pela federação local para impedir que ela tenha nacionalidade esportiva italiana.

Caso ela tenha a possibilidade de atuar em clubes como italiana, o passo seguinte será conseguir a cidadania para defender a Azzurra. O processo, neste caso, costuma usar o argumento do “mérito esportivo” para ser ágil na tramitação. Recentemente, o oposto Kamil Rychlicki, nascido em Luxemburgo, teve uma ação semelhante aprovada pela justiça. Em breve, o atual jogador do Perugia, líder do Campeonato Italiano, poderá frequentar as convocações da seleção masculina da Itália.

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