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Argentina, após flertar com Negro, fecha com Castellani

Atual técnico do Fenerbahce, no masculino, Daniel Castellani falou do novo desafio de comandar a seleção feminina da Argentina
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O novo treinador da seleção feminina da Argentina está definido: Daniel Castellani. Em entrevista ao site Voley Plus, o experiente técnico explicou os motivos de ter aceitado o convite da federação local.

– Fui estimulado pela possibilidade de poder criar um programa de quatro anos para coordenar todo o trabalho do vôlei feminino desde a detecção de talentos e a formação das mais novas. Aliás, já estou trabalhando e estudando os fundamentos técnicos e físicos da detecção e desenvolvimento, sob a ótica das dez melhores equipes do mundo. Mas, em linhas gerais, o trabalho consiste em dois canais que avançarão em paralelo: um é melhorar o desempenho atual e o outro se concentrará na coordenação de um programa de desenvolvimento, que deve integrar atualizações de trabalho – disse Castellani, ciente do tamanho do desafio de classificar a seleção para a Olimpíada de Paris-2024.

Atualmente, ele dirige a equipe masculina do Fenerbahce. Ao fim do atual vínculo com os turcos, em abril, Castellani se dedicará apenas à seleção argentina. Este ponto, segundo a mídia local, foi decisivo para a escolha do treinador. Após a saída de Hernan Ferraro ao término do Mundial, os dirigentes argentinos sondaram vários técnicos locais e estrangeiros. Um deles foi o italiano Nicola Negro, comandante do Gerdau Minas.

Como jogador, Castellani fez parte da seleção argentina medalhista de bronze nos Jogos de Seul, em 1988. Já como treinador, comandou o time masculino do país, além de passagem vitoriosa pela seleção polonesa, campeã europeia em 2009. O desafio de migrar para o feminino ajudou no fechamento do acordo.

– Ao longo da minha carreira recebi muitas propostas de me voltar para o feminino, mas me vi em outro lugar. Mas recentemente chegaram quatro ofertas esportivas muito interessantes. Analisei esse chamado da Federação sentindo que poderia ser eu mesmo. Mas também é motivador voltar para a Argentina, trabalhar em tempo integral na seleção, que é o lugar onde comecei e onde provavelmente terminarei – contou ao Voley Plus o técnico, com passagem recente por Taubaté.

 

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