Durante a fase final do Campeonato Europeu feminino, a Confederação Europeia de Vôlei (CEV) realizou, neste fim de semana, sua Assembleia Geral, na cidade belga de Bruxelas. E ela foi marcada por muita tensão política.

Tudo aconteceu com o convite da CEV para que Rússia e Bielorrússia, suspensas das competições por conta da guerra na Ucrânia, participassem do evento. A presença dos dois países fez com que outros filiados descontentes abandonassem o evento. Polônia, Ucrânia, Estônia, Lituânia e Letônia lideraram o boicote e abandonaram a Assembleia.

A Federação Polonesa anunciou a ausência com uma postagem nas redes sociais. Um dos assuntos mais importantes do encontro era discutir uma sugestão da própria Polônia para as próximas eleições presidenciais da CEV, em 2024. Segundo o site World of Volleyball, uma alteração proposta pela Polônia impediria a candidatura do italiano Renato Arena à presidência, abrindo caminho para a escolha do croata Roko Sikiric como substituto de Aleksandar Boricic, atualmente presidente da CEV.

De acordo com o Volley News, não há menção ao assunto no relatório publicado pela entidade, que se refere à aprovação das demonstrações financeiras de 2023 e da previsão para o exercício de 2024.

– Quero agradecer pela confiança e pela oportunidade que me foi dada de liderar a família europeia do voleibol por dois mandatos consecutivos. Tenho orgulho de dizer que o nosso esporte está em condições muito melhores do que há alguns anos e, por isso, agradeço – disse Boricic, que esteve ao lado de Ary Graça, presidente da Federação Internacional, no evento.