– O mais importante é a confiança para que, independentemente da situação, a equipe esteja preparada para lutar. Sabemos das dificuldades que podemos enfrentar contra um grande adversário. Também temos de ter consistência, e cada uma precisa ter em mente onde deve contribuir. É uma semifinal de Superliga. Não existe embate tranquilo – afirma Bernardinho.

Além da experiência de Bernardinho, o Sesc Flamengo conta com armas importantes, destaques nas estatísticas da Superliga. A ponteira norte-americana Roni, por exemplo, é a melhor sacadora do campeonato, com 35 aces, e a quarta maior pontuadora, com 424 acertos. A outra ponta, Michelle, aparece em segundo lugar na recepção, com 74% de eficiência, seguida pela líbero Laís, em terceiro, com 72%.

E a central Valquíria é a sétima colocada entre as que mais anotaram pontos de bloqueio, com 64 acertos. Além da levantadora Brie King, estreante na Superliga e um dos destaques da competição. Mas a força coletiva é o principal trunfo da equipe de Bernardinho.

– A Roni e a Brie foram se ambientando à energia da torcida ao longo do tempo. Nos jogos fora de casa, a mesma coisa. Então, chegam mais preparadas às semifinais. Mas temos situações novas no time. A Laís vai jogar pela primeira vez uma semifinal de Superliga como titular. As veteranas, como Juciely e Michelle, deverão ter a tranquilidade de dar o suporte necessário às demais. Esperamos estar preparados – disse Bernardinho.