A líbero Camila Brait não aceitou a convocação para defender a Seleção Brasileira, feita pelo técnico José Roberto Guimarães na última quinta-feira. Nesta sexta, a jogador do Osasco/Audax, grande destaque da posição na temporada, garante que o motivo é pessoal, e que pretende se dedicar à filha Alice, de 1 ano, e à família.
“Estou feliz em ter o esforço do meu trabalho reconhecido novamente. Confesso que no curto prazo meu objetivo era somente voltar a jogar em alto nível e dar a Alice o amor e a atenção que ela merece. Não existe meio termo no esporte, principalmente na seleção. Ou se está 100% ou não se está. Nos 8 anos que estive lá, deixei o máximo da minha dedicação e esforço e, não gostaria de mudar isso”, escreveu a jogadora em seu perfil no Instagram.
Apesar de o motivo ter sido se dedicar a família, a mágoa ainda pode estar sendo decisiva para o pedido de dispensa de Brait. Ele foi cortada na véspera das Olimpíadas de Londres-2012 e Rio-2016, episódios que marcaram sua passagem pela Seleção e a fez dar diversas declarações de que não voltaria mais a vestir a Amarelinha.
Em 2012, Fabi era a líbero titular da Seleção. Natália e Brait concorriam para ir aos Jogos como opção para melhorar a recepção do Brasil. Zé Roberto, no entanto, optou por levar a ponteira, que vinha de lesão e estava ainda longe da sua melhor forma física e técnica. Em 2016, a líbero do Osasco foi preterida por Leia, hoje no Itambé/Minas.
“Antes de tudo, quero deixar aqui registrada minha gratidão ao Luizomar, ao Osasco e sua torcida maravilhosa que sempre confiaram em mim. Daqui a pouco temos uma nova temporada juntos. Conversei com Zé, falamos de decisões, escolhas e eu pedi um tempo pra entender como seriam essas possíveis mudanças na minha vida atual, então, não me junto ao grupo. Agora é tempo de pensar com calma, mas estou honrada em saber que as portas estão abertas pra mim”, disse a jogadora.
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