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Brasil bate a Argentina e vai à semifinal

O Brasil aguarda agora a definição do seu adversário na semifinal: Polônia ou EUA, que se enfrentam daqui a pouco
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O Brasil está de volta ao grupo dos quatro melhores do mundo numa competição. Depois de uma VNL irregular, a Seleção Brasileira garantiu vaga na semifinal do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei ao derrotar a Argentina por 3 sets a 1 – parciais de 25-16, 23-25, 25-22, 25-21 -, na tarde desta quinta-feira, na cidade de Gliwice, na Polônia. O time do técnico Renan dal Zotto aguarda agora a definição do seu adversário na próxima fase, que sairá do confronto entre Polônia e Estados Unidos, ainda hoje, às 16h (horário de Brasília).

Outros dois times já garantiram vaga na semifinal: A Itália, que eliminou a França, ontem, numa batalha de cinco sets, e a Eslovênia, que passou pela Ucrânia. As semifinais serão no sábado e a final no domingo. O Brasil busca o quarto título mundial da sua história – foi campeão em 2002, 2006 e 2010 – e vice-campeão nas edições de 2014 e 2018.

Leal foi o maior pontuador do jogo, com 25 pontos, seguido por Wallace, com 13. O Brasil contou com o retorno de Lucarelli, que não atuou na vitória contra o Irã, nas quartas de final, após sentir um desconforto da panturrilha esquerda. Renan escalou o time com: Cachopa, Wallace, Lucão, Flávio, Leal, Lucarelli e Thales. Bruninho entrou na reta final do quarto set, quando a Argentina vencia por uma diferença de três pontos, e foi bem, distribuindo com eficiência.

– Fizemos talvez a nossa melhor partida do ano – disse Lucão, em entrevista ao SporTV depois do jogo.

– Na VNL foi um baque perder o Alan, um cara que estava bem. O voleibol masculino está muito igual. Seis times podem ser campeões. É muito complicado. A gente combinou de jogar um dia de cada vez. A gente está jogando bem. Evoluímos muito da VNL para cá – completou o central brasileiro.

O Brasil fez um primeiro set arrasador. E o nome da parcial foi Leal. O ponteiro recebeu nove bolas para atacar e colocou todas elas no chão. Para finalizar, marcou o ponto final no bloqueio. Uma aula!
O esperado equilíbrio do clássico sul-americano apareceu no segundo set. O oposto Bruno Lima passou a ser mais efetivo na virada de bola, enquanto o conhecido volume de jogo dos hermanos apareceu. No lado brasileiro, faltou mais efetividade para Wallace. Tudo igual.
Você ouviu volume de jogo? Foi o Brasil que mostrou suas credenciais, com Thales fazendo várias defesas, além de uma cobertura muito ligada. E assim o time foi gerando contra-ataques para abrir vantagem. A Argentina esboçou uma reação com Kukartsev, mas quem tem Leal para decidir tem tudo.
No segundo set, o Brasil sentiu pressão na recepção. Leal, que tinha feito 10 pontos no primeiro set, marcou apenas três no segundo. Foi caçado no saque e a Argentina venceu a parcial por 25 a 23. O terceiro set foi equilibrado do início ao fim. Leal seguiu decidindo as bolas difíceis e Cachopa conseguiu jogar mais com os centrais, dificultando a marcação dos argentinos. Na quarta parcial, a Argentina chegou a estar vencendo por 14 a 10, depois de fazer três pontos de bloqueio e aproveitar bem os contra-ataques. Bruninho entrou no lugar de Cachopa e o jogo voltou a fluir, sempre com Leal comandando os ataques.
– A gente jogou bem hoje. Jogou muito bem hoje. Estou muito feliz com o time. Fiz uma grande partida, tirei esse espinho da Olimpíada, que para mim foi muito dolorido. A gente tem de pensar que  já passou da Olimpíada. fica essa mágoa, mas temos de nos concentrar porque estamos jogando um Mundial. O time estava ansioso no início do jogo, mas estava confiante. Agora é descansar. Infelizmente no início da temporada estava com dores no joelho, não comecei bem a VNL, mas agora estou 120 por cento. Obrigado, Brasil – disse Leal, em entrevista ao SporTV após a partida.
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