O Brasil conquistou a sua segunda vitória na Liga das Nações Masculina de Vôlei, ao derrotar os Estados Unidos por 3 sets a 0 – parciais de 25-22, 25-23, 25-19-, na tarde deste sábado, em Rimini, na Itália, pela segunda rodada da fase classificatória. A Seleção Brasileira estreou sexta-feira com vitória sobre a Argentina, também em sets diretos. O adversário, neste domingo, no encerramento da primeira semana da VNL é o Canadá, às 13h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV. Veja aqui os jogos da Liga das Nações que serão transmitidos nesta semana.
O norte-americano Patch foi o maior pontuador da partida, com 18 pontos. Pelo Brasil, Leal marcou 13 pontos e Alan, que entrou a partir do segundo set, fez 12.
O técnico Carlos Schwanke escalou o Brasil com Bruninho, Wallace, Isac, Flávio, Leal, Lucarelli e Thales (líbero). Entraram: Alan, Felipe Roque e Maurício Borges. Lucarelli pontuou 11 vezes, Isac 9 (3 de bloqueio) e Flávio fez 2 pontos.
O Brasil fez um jogo muito equilibrado. Isac foi um dos destaques, sendo bastante acionado por Bruninho. Embora no bloqueio o Brasil não tenha tido grande atuação – demorou a encontrar o tempo de bola dos centrais e do oposto Path – a relação bloqueio-defesa funcionou bem em vários momentos. Alan entrou bem e, depois de uma Superliga apagada com a camisa do Sada/Cruzeiro, voltou a lembrar o jogador da Copa do Mundo de 2019, quando o Brasil ficou com o título e ele foi o MVP.
A Seleção já mostrou mais entrosamento nas jogadas rápidas em relação ao jogo contra a Argentina, na véspera. Schwanke tem buscado mexer pouco na estrutura do time. Lucão, que ficou no Brasil para acompanhar o nascimento da filha na próxima semana e Maurício Souza, com uma pequena lesão na panturrilha, estão fora do time, mas são os donos da posição. Isac e Flávio terão a VNL para mostrar quem ocupará a terceira vaga no grupo. Na saída de rede, a briga é para ver quem será titular: Wallace ou Alan.
Thales hoje fez uma atuação mais segura na defesa. Leal foi caçado no saque – como deve acontecer sempre -, espirrou algumas bolas, mas no geral se virou bem. Não comprometeu. E, no ataque, mostrou a potência de sempre. Vale lembrar que o técnico dos EUA, John Speraw, não relacionou os dois principais jogadores americanos: o oposto Matt Anderson e o ponteiro Taylor Sander.