Antes mesmo de estrear na Liga das Nações feminina de 2024, nesta terça-feira (14/5), o Brasil já tem uma decisão tomada para a competição: 18 jogadoras viajarão para todas as etapas.
Assim, Macris, Roberta, Kisy, Rosamaria, Lorenne, Tainara, Gabi, Ana Cristina, Julia Bergmann, Pri Daroit, Helena, Carol, Thaisa, Julia Kudiess, Diana, Luzia, Nyeme e Natinha, presentes no Rio de Janeiro, atualmente, viajarão para as duas etapas seguintes, na Ásia. E alguns fatores pesaram para o Brasil fechar assim o seu planejamento, com a Confederação (CBV) comprando a ideia e viabilizando o investimento para a viagem de um grupo maior de profissionais:
– A mudança no regulamento da VNL em 2024, flexibilizando a inscrição das atletas. Antes eram 14 por etapa (quatro partidas). Agora são 14 por jogo, com mudanças diárias se comissão técnica assim desejar.
– Manter a disputa por vagas em Paris-2024, com todas as atletas presentes nas três etapas classificatórias.
– Permitir que todas as atletas tenham o mesmo acompanhamento da preparação física e da fisioterapia nesta VNL. A comissão está satisfeita com o nível das jogadoras no começo de trabalho em 2024 (mas isso será assunto para outro texto).
– Dar mais rodagem para algumas jogadoras com a camisa da Seleção adulta, como a central Luzia e a ponta Helena.
Nesta segunda-feira, o Brasil realizou um treino aberto no Maracanãzinho antes da estreia contra o Canadá. Das 18 atletas, 16 foram utilizadas, com Thaisa e Lorenne poupadas em grande parte da atividade. As duas, inclusive, foram as únicas não utilizadas no jogo-treino contra a China, no domingo, na Urca, vencido por 3 a 2.
Zé Roberto não manteve na atividade de hoje uma clara formação titular. Alternou bastante as levantadoras Macris e Roberta com as mais variadas formações de extremidades: Kisy, Julia Bergmann e Ana Cristina; Rosamaria, Ana Cristina e Gabi; Kisy, Gabi e Ana Cristina… O mesmo valeu para as centrais e para as líberos.
A versão inicial deste Brasil-2024 será conhecida nesta terça. E, pelo visto, uma de diversas versões na caminhada até Paris.
Por Daniel Bortoletto, no Rio de Janeiro
