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Brasil leva 2 a 0, empata, mas cai para o invicto Japão no tie-break

O Brasil sofreu a sua segunda derrota na VNL, para o Japão, e se prepara para enfrentar Eslovênia e França
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O Japão segue sendo a única seleção invicta na VNL 2023.  A seleção asiática manteve a invencibilidade em 7 jogos com a vitória sobre o Brasil por 3 sets a 2 – parciais de 25-23, 25-21, 18-25, 22-25, 18-16 -, na manhã desta quinta-feira (22/6), na cidade de Orleans, na França, pela segunda rodada da segunda semana da competição. Foi a segunda derrota do Brasil no torneio. Perdeu para Cuba, por 3 a 2, na primeira semana, e venceu Alemanha, Argentina,  Estados Unidos e Bulgária.

O Brasil lutou, começou mal, reagiu, perdia por 2 a 0, empatou a partida, salvou 5 match points, mas o Japão mostrou porque é o melhor time da VNL até agora. Apesar da derrota, a Seleção deixa a quadra de pé. Jogou muito bem a partir da terceira parcial e mostrou que pode – e deve – contar com o banco de reservas.

Alan marcou 20 pontos e Honorato 16. Ishikawa foi o maior pontuador do jogo, com 27 pontos. O Brasil folga nesta sexta-feira e volta à quadra no sábado para enfrentar a Eslovênia, sábado, às 11h30, com transmissão pelo SporTV e também pelo canal do Web Vôlei no YouTube. No domingo, a Seleção encerra sua participação na segunda semana contra os donos da casa e atuais campeões olímpicos, a França, às 12h30 (horário de Brasília). Veja aqui os jogos da VNL que serão transmitidos pelo SporTV nesta semana.

O técnico Renan Dal Zotto escalou o time com Otávio no lugar de Flávio. A equipe titular foi: Bruninho, Alan, Lucão, Otávio, Lucarelli, Honorato e Thales. Entraram: Cachopa, Felipe Roque, Flávio, Judson, Adriano, Arthur Bento e Maique.

O Japão começou em uma rotação muito mais acelerada que o Brasil, sacando bem e fazendo a recepção brasileira sofrer. Foram cinco pontos de saque no fundamento na primeira parcial. A Seleção Brasileira perdia por 23 a 19, reagiu, chegou a encostar, mas perdeu pela diferença mínima.

No segundo set, Renan começou a mexer no time, vendo que o ritmo japonês continuava muito forte em todos os fundamentos, mas principalmente saque e defesa. O Brasil, ao contrário, não tinha volume de jogo. Os asiáticos fizeram rapidamente 9 a 4  e administraram bem a vantagem com Ran e Ishikawa contra-atacando com eficiência. O Brasil, ao contrário, não conseguia colocar a bola no chão com facilidade.

No terceiro set, Renan foi para o tudo ou nada e mexeu bastante na equipe. Sacou Bruninho, Lucão, Otávio e Thales e começou o jogo com Cachopa, Alan, Judson, Flávio, Honorato, Lucarelli e Maique. O time melhorou em todos os fundamentos, mas principalmente no passe e no bloqueio. O jogo ficou parado por 7 minutos no 22 a 16 para o Brasil, depois que Alan acertou, com um saque, uma das câmeras do desafio. Ela quebrou e espalhou vidro na quadra. A Seleção fechou a parcial sem sofrimento em 25 a 18.

Renan manteve o time na quarta parcial e o jogo foi mais equilibrado que o anterior, disputado ponto a ponto. O Brasil só abriu na reta final, com o bloqueio aparecendo nos momentos decisivos e o saque fazendo a diferença, o que não havia acontecido nos dois primeiros sets. Com o bom volume de jogo – após a entrada de Maique – e com o contra-ataque veloz pelas extremidades, o Brasil venceu o set por 25 a 22 e levou o jogo para o tie-break.

No quinto set, um lance logo no início preocupou a torcida brasileira. Cachopa se chocou com Lucarelli e caiu no chão, mas logo na sequência retornou para o jogo. O Japão voltou a pontuar bem e a defender muito, dificultando a virada de bola brasileira. Ainda assim, o Brasil salvou cinco match points e perdeu por 18 a 16. Uma boa atuação da seleção a partir do terceiro set.

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