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Brasil luta, mas leva a virada e vai para o bronze

O Brasil venceu o primeiro set, mas não resistiu ao bom jogo da Polônia e está fora da final do Mundial Masculino 2022
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A torcida verde-amarela se encheu de esperança ao ver o Brasil vencer o primeiro set por 25 a 23 e levar o confronto para o tie-break, mas não deu.  O jogo taticamente mais organizado e agressivo da Polônia apareceu, para ganhar a partida, de virada, por 3 sets a 2 – parciais de 23-25, 25-18, 25-20, 21-25, 15-12 -, na tarde deste sábado, diante de um ginásio totalmente vermelho e branco na cidade polonesa de Katowice, pela semifinal do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei. A Polônia, atual bicampeã do torneio, nas edições de 2014 e 2018, com vitórias justamente sobre o Brasil na final, aguarda a definição do seu adversário, na disputa do ouro neste domingo.

O rival dos poloneses sairá do confronto entre Itália e Eslovênia, que se enfrentam ainda hoje, a partir das 16h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV. O Brasil vai disputar o bronze contra o perdedor desse duelo.

O oposto polonês Kurek foi o maior pontuador do jogo, com 24 pontos. Caçado no passe e muito marcado no ataque, Leal não conseguiu repetir as boas atuações das partidas anteriores. Terminou a partida com  12 pontos. O maior pontuador do Brasil foi Lucarelli, com 18 pontos, mesmo deixando a quadra no quarto set, machucado.

O Brasil venceu o primeiro set num lance inusitado. Chegou a abrir 24 a 21, mas viu os donos da casa encostarem. A arbitragem marcou o empate em 24 a 24, mas o levantador Bruninho, do banco, viu uma rede polonesa que ninguém viu e o Brasil venceu o ser em 25 a 23.

Daí pra frente, no entanto, a Polônia dominou os dois sets seguintes, bem na marcação do bloqueio e sem desperdiçar contra-ataques. O Brasil errou mais e não incomodou a Polônia no saque. O bloqueio verde-amarelo não encontrou os atacantes rivais e a equipe europeia virou o jogo em 2 a 1, empurrada pela sua apaixonada torcida.

No quarto set, o técnico Renan dal Zotto começou o jogo com Bruninho no lugar de Cachopa. No início, Leal, com dificuldade no passe, deu lugar a Rodriguinho. O Brasil foi aguerrido, melhorou a virada de bola, mas era difícil colocar a bola no chão do lado polonês, com um sistema defensivo muito bem postado.

Renan pediu tempo no 16 a 16 e e parada fez bem para o Brasil, que abriu 20 a 16, esfriando a arquibancada. Lucarelli deixou a quadra mancando no 22 a 18 e Adriano foi para o jogo. A Polônia assustou encostando em 21 a 23, mas a Seleção Brasileira fechou o set num bloqueio de Lucão e forçou o tie-break.

Leal voltou para o quinto set e Rodriguinho foi o outro ponteiro. O Brasil jogou bem, mas desperdiçou alguns contra-ataques importantes, enquanto a Polônia foi mais decisiva na reta final do set. Venceu o tie-break por 15 a 12 e vai buscar pelo tricampeonato consecutivo e quarto da sua história.

– Foi uma pena, tivemos a bola do contra-ataque para o 12 a 10 no tie-break, mas não deu. Eles foram melhores – lamentou o capitão Bruninho, em entrevista ao SporTV no final da partida.

 

 

 

 

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