O vôlei do Brasil poderá disputar, em casa, um lugar na Olimpíada de Paris, em 2024. O país é um dos candidatos a receber um dos torneios pré-olímpicos previstos pela Federação Internacional (FIVB) para definição das vagas, conforme apurou o Web Vôlei.
Serão três torneios em cada naipe, com os dois primeiros colocados de cada um carimbando o passaporte olímpico. Apenas o Japão já foi confirmado como sede pela FIVB, ainda no ano passado. Além do Brasil, outras potências do vôlei gostariam de jogar em casa no Pré-Olímpico, como Itália e Polônia.
A decisão da FIVB não deve demorar para acontecer. A entidade chegou a anunciar dezembro do ano passado como prazo para as definições.
No documento compartilhado pela FIVB com as confederações nacionais em setembro do ano passado, as datas dos Pré-Olímpicos estão pré-definidas. O torneio feminino está previsto para acontecer entre 16 e 24 de setembro. Já o masculino virá na sequência, entre 30 de setembro e 8 de outubro.
Ser sede impacta na definição dos participantes dos Pré-Olímpicos, já que o dono da casa com melhor posição no ranking da FIVB será o cabeça de chave 1 no Grupo A, com o segundo melhor indo para o B e o terceiro abrindo o Grupo C. Na sequência, serão distribuídos as demais seleções, levando em conta novamente a posição do ranking e um sistema de “serpentina”, que vai distribuindo os times, a cada três, entre as chaves.
A comunidade do vôlei também espera uma oficialização da FIVB sobre a situação da Rússia, por conta das sanções impostas pela comunidade internacional pela guerra com a Ucrânia. A tendência atual é as seleções russas não disputarem a Olimpíada. No fechamento do ranking para definição dos 24 participantes de cada naipe para os Pré-Olímpicos de vôlei, em 2022, a Rússia ficou fora. Uma possibilidade de retorno do país ao cenário esportivo mundial, no mês passado, motivou a possibilidade de boicote de algumas potências, como a Polônia.