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Brasil perde para os EUA e está fora da disputa do ouro em Paris

O Brasil vai disputar a medalha de bronze no próximo sábado contra o perdedor de Itália x Tuquia, que ainda jogam hoje
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O Brasil perdeu para os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, por 3 sets a 1 – parciais de 25-23, 18-25, 25-15, 23-25, 15-11 -, na manhã desta quinta-feira (8/8) , na Arena Paris Sul, e está fora da final dos Jogos Olímpicos de Paris-24. A Seleção Brasileira estava invicta até então, com os triunfos sobre Quênia, Japão, Polônia e República Dominicana.

O adversário do Brasil na disputa do bronze, marcado para o próximo sábado (10/8), às 12h15, vai ser o perdedor do duelo entre Itália e Turquia, que jogam ainda hoje, às 15h, na outra semifinal, com transmissão pelo canal do Web Vôlei no Youtube. Os Estados Unidos aguardam o vencedor para a final de domingo, à 8h (horário de Brasília).

A ponteira Plummer foi a maior pontuadora do jogo, com 26 pontos. Ana Cristina foi o destaque do Brasil, com 24 acertos. Gabi terminou a parida com 16, Rosamaria fez 14 e Thaisa, 10.

O Brasil jogou muito pelas extremidades, praticamente abdicando de jogar com Thaisa e Carol não só nesse jogo, mas em todos os Jogos de Paris. E essa escolha custou caro. O bloqueio americano se ajustou às nossas bolas altas no tie-break e parou o Brasil na reta final do set.

O Brasil começou tenso, nervoso, com uma distribuição óbvia, só pelas pontas, e os Estados Unidos abriram logo 5 a 0 no placar. Zé Roberto  fez a inversão do 5 x 1 com Macris e Tainara e o time reagiu. Aos pouco, com o bloqueio funcionando muito bem, a Seleção Brasileira virou em a 19 a 17. As norte-americanas encaixaram bem o saque e empataram o jogo em 19 a 19, depois em 23 a 23. O Brasil teve a chance de fazer o 24º ponto em dois contra-ataques, mas sentiu a boa marcação rival tanto no bloqueio quando na defesa.

O Brasil voltou melhor na segunda parcial, sacando em cima de Skinner e de Plummer, obrigando Kiraly e colocar as ponteiras Larson e Robinson em momentos diferentes do set para segurar a recepção. A Seleção continuou sacando bem e contra-atacando com eficiência. Ana Cristina marcou 11 pontos no set e o Brasil empatou a partida em 1 a 1.

O terceiro set começou equilibrado, em 3 a 3, mas o Brasil encaixou uma série de erros, más distribuições e más escolhas, vendo os Estados unidos fazer  9 a 4. Zé Roberto trocou Roberta por Macris, mas a boa frente aberta no início do saque fez as norte-americanas jogarem com muita confiança, principalmente no saque. Com Gabi bem marcada, os Estados Unidos venceram  a terceira parcial com facilidade: 25 a 15.

No quarto set, o Brasil tomou a frente do placar, mas com os Estados Unidos sempre na cola. Plummer assumiu a responsabilidade dos contra-ataques norte-americanos e Gabi cresceu, para dividir a virada de bola com Ana Cristina, e empatar o jogo novamente.

No tie-break, os Estados Unidos ajustaram o bloqueio para bloquear Ana Cristina e Gabi, já que o Brasil praticamente abdicou de jogar pelo meio. E deu certo. As norte-americanas amorteceram os ataques das extremidades e contaram com a eficiência de Skinner e Plummer para virar nos contra-ataques.

BRASIL: Roberta, Rosamaria, Thaisa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme. Entraram: Macris, Julia Bergmann, Tainara e Natinha. Técnico: José Roberto Guimarães.

EUA: Poulter, Drews, Ogbogu, Washington, Plummer, Skinner e Wong-Orantes (líbero). Entraram: Thompson, Carlini, Larson e Robinson. Técnico: Karch Kiraly.

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