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Brasil sofre, mas vira sobre a Itália após apagão no 1º set

O Brasil sofreu, mas superou o jovem time italiano por 3 sets a 2, na estreia dos dois times na terceira semana da VNL, na Tailândia
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Depois de levar uma virada incrível no primeiro set, o Brasil se recuperou e derrotou a Itália por 3 sets a 2 – parciais de 26-28, 25-20, 19-25, 25-21, 15-10 -, na manhã desta quarta-feira (28/06), na cidade tailandesa de Bangkok, na estreia dos dois times na terceira semana da Liga das Nações Feminina. A Seleção Brasileira volta à quadra nesta quinta-feira para enfrentar o Canadá às 7h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV e pelo Canal do Web Vôlei no YouTube.

Na estreia da capitã Gabi na Liga da Nações – ela foi poupada nas duas primeiras semanas da competição -, a ponteira brasileira foi a maior pontuadora do jogo, com 25 pontos (24 de ataque e 1 de bloqueio), seguida por Rosamaria, que terminou a partida com 21. Os destaques da Itália foram a ponteira Villani, com 21 pontos e a oposta Nwakalor, com 20.

O técnico do Brasil, José Roberto Guimarães começou o jogo com: Macris, Rosamaria, Thaisa, Carol, Gabi, Maiara Basso e Natinha de líbero. A levantadora Roberta entrou na reta final do primeiro set e ficou até o final. A ponteira Pri Daroit substituiu Basso no início da segunda parcial e também foi mantida no time. Kisy foi poupada nesta semana e, apesar de estar com o grupo na Tailândia, não foi inscrita. Lorrayna é a oposta de origem no grupo. Diana, Julia Bergmann e Lorrayna também entraram no decorrer da partida.

O primeiro set foi daqueles para apagar da memória e trouxe gatilhos de sofrimento para a torcida brasileira. O Brasil vencia com folga, por 20 a 12 e tinha uma rede tranquila, com três atacantes (Basso, Carolana e Rosamaria), mas simplesmente não conseguia rodar. As italianas fizeram nove pontos em sequência e viraram a parcial para 21 a 20. Zé Roberto demorou a mexer. Colocou Roberta no lugar da Macris somente depois do apagão de nove pontos e ela foi imprecisa em duas bolas seguidas, dificultando a reação brasileira.

Abatido emocionalmente e depois de levar 7 bloqueios na parcial – e não ter feito nenhum ponto de bloqueio -, o Brasil perdeu por 26 a 24, para festa da jovem equipe italiana, que ainda não conta com pelo menos cinco titulares na VNL, entre elas Egonu, Sylla, Orro, De Genaro e Chirichella.

O Brasil começou mal o segundo set, perdendo por 5 a 2. Com dificuldades no side out, Maiara Basso, que estava na rede considerada mais tranquila do rodízio, com a levantadora italiana do outro lado, foi substituída após deixar de pontuar. Pri Daroit entrou e o Brasil começou a jogar mais pelo meio – coisa que não aconteceu no primeiro set – e Gabi foi decisiva na maioria das bolas. O primeiro ponto de bloqueio, no entanto, só aconteceu na metade do segundo set, com Pri Daroit. Melhor na virada de bola, a Seleção Brasileira fechou o set em 25 a 20, empatando a partida.

No terceiro set, Zé Roberto manteve Pri Daroit e Roberta, chegou a equilibrar o jogo até a metade da parcial, mas voltou a ir mal no side out e no sistema bloqueio-defesa, enquanto o bloqueio italiano funcionava bem, amortecendo as bolas dos ataques brasileiros. As europeias abriram quatro pontos de vantagem na reta final e Zé Roberto sacou boa parte do time. Diana entrou no lugar de Carol; Julia Bergman no de Pri Daroit e Lorrayna substituiu Rosamaria. Somente Gabi, Natinha e Thaisa foram mantidas. Segura no ataque, diante de uma Seleção Brasileira sem organização, a Itália fechou o set em 25 a 19.

Zé Roberto voltou, no quarto set, com o time da segunda parcial, com Roberta, Rosamaria, Pri Daroit, Gabi, Carolana, Thaisa e Natinha e a equipe voltou variando melhor a distribuição, usando mais o meio e o ataque do Brasil melhorou. As brasileiras empataram o jogo em 2 a 2, fechando a parcial em 25 a 21.

No tie-break, o Brasil abriu dois pontos de frente logo no início, jogando com mais segurança no ataque com Gabi e Rosamaria, principalmente e manteve a margem até o final. Diminuiu os erros, enquanto as italianas sentiram o momento de decisão. Quando o placar apontava 13 a 10 para o Brasil, a FIVB parou o jogo para chegar o rodízio e a partida ficou parada quase 8 minutos. No retorno, o Brasil fez 14 a 10 num bloqueio de Roberta fechou no contra-ataque com Gabi.

 

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