De virada, o Brasil derrotou o Japão por 3 sets a 2 – parciais de 23-25, 25-21, 25-18, 19-25, 15-8 -, na tarde deste sábado (26/7), em Lodz, na Polônia, e está na final da VNL Feminina de Vôlei 2025. A Seleção Brasileira vai em busca do título inédito contra a Itália, neste domingo (27/7), às 15h (horário de Brasília), que eliminou a Polônia hoje na outra semifinal.
Brasil e Itália se enfrentaram na primeira semana da Liga das Nações, no Rio de Janeiro, com vitória europeia por 3 a 0. As italianas, atuais campeãs olímpicas e da VNL, chegaram à final invictas com 14 vitórias em 14 jogos. O time de Julio Velasco não perde há 28 jogos, desde a derrota para o Brasil na fase classificatória da VNL do ano passado.
Antes de Brasil x Itália, Japão e Polônia decidem a medalha de bronze às 11h. A final será transmitida pelo Sportv, pela VBTV (streaming da Volleyball World) e pelo canal do Web Vôlei no YouTube (sem imagens).
José Roberto Guimarães escalou o Brasil com a levantadora Roberta, a oposta Rosamaria, as centrais Diana e Julia Kudiess, as ponteiras Gabi e Julia Bergmann e a líbero Marcelle. Macris entrou na metade da primeira parcial e ficou até o final. Taianra entrou na inversão do 5 x 1.
Gabi, com 25 pontos (24 de ataque e 1 de bloqueio). foi a maior pontuadora do jogo, seguida por Julia Bergmann com 24. Diana fez 12, um a menos do que Kudiess. Rosamaria anotou mais 9. Wada foi a maior pontuadora do Japão com 20 acertos. Ishikawa terminou o jogo com 19.
O JOGO
O Brasil começou mal, nervoso, instável no passe e sem conseguir pontuar no ataque. O Japão abriu logo 3 a 0, depois no 5 a 1 e no 8 a 5 para as asiáticas José Roberto Guimarães parou o jogo, mas o momento era todo japonês, que conseguia amortecer os ataques brasileiros e pontuar com eficiência. Perdendo por 17 a 11, o treinador brasileiro substituiu Roberta por Macris e o time melhorou, virou em 18 a 17 numa boa passagem de Bergmann pelo saque, mas acabou perdendo na reta final pela diferença mínima. Gabi foi o destaque da parcial, com 8 pontos.
José Roberto manteve Macris de titular na segunda parcial e o Brasil manteve o ritmo bom do fim da primeira parcial. Gabi seguiu fazendo a diferença, marcou 7 pontos e terminou o set com 15. A Seleção Brasileira teve dificuldade para fechar. Vencia por 24 a 18, o Japão salvou três set points até que Gabi fez o ponto derradeiro.
Bergmann subiu de produção no terceiro set, dividiu com a Gabi a responsabilidade na definição e, bem no bloqueio e na defesa, o Brasil virou o jogo. As japonesas voltaram melhores na marcação no quarto set e voltaram a colocar o Brasil em dificuldade na definição, empatando a partida em 2 a 2. No tie-break, o Brasil abriu 4 a 1 e administrou a vantagem até o final para carimbar a vaga na decisão.