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Brasileiras suspensas por 10 meses por defenderem Ruanda

Quatro atletas brasileiras foram punidas pela FIVB por serem "inelegíveis". Elas defenderam Ruanda de forma irregular em 2021
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Quatro jogadoras brasileiras tiveram suspensão de 10 meses confirmadas nesta semana pela Federação Internacional de Vôlei. Aline Wime (oposta), Bianca Moreira Gomes (ponta), Mariana Barreto da Silva (levantadora) e Tainá Caroline Apolinário (central) atuaram de forma irregular pela seleção de Ruanda durante o Campeonato Africano do ano passado.

O time, então dirigido por Paulo de Tarso, foi denunciado na ocasião pela Nigéria no meio da competição. A FIVB aceitou o pedido, excluiu Ruanda e iniciou um processo de investigação. A federação local também recebeu uma multa de aproximadamente R$ 650 mil.

Na época, em entrevista ao Uol, o treinador explicou que dirigentes locais pediram indicação de atletas sem passado pela Seleção Brasileira antes do Campeonato Africano.

– São jogadoras que nunca tiveram chance de servir uma seleção nacional e que estavam começando uma história para realizar um sonho de, quem sabe um dia, jogar uma Olimpíada. Não é um campeonato apenas, o plano era uma preparação a longo prazo que está sendo interrompida por um processo burocrático, onde elas são totalmente inocentes – comentou Paulo.

A punição das brasileiras começou a contar no dia 16 de setembro do ano passado, quando elas foram suspensas preventivamente. O retorno às quadras poderá acontecer em meados de julho. Segundo a nota oficial da FIVB, as quatro brasileiras e a federação de Ruanda ainda podem recorrer ao Painel de Apelações da entidade.

Durante o Campeonato Africano, Ruanda venceu seus dois primeiros jogos em Kigali, capital do país. Após a denúncia nigeriana, a competição chegou a ser interrompida e transferida. Camarões e Quênia, os finalistas, acabaram se classificando para o Mundial.

 

Tags: FIVB

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