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Brasília: reformulação completa no naipe feminino

Com mudança estratégica na comissão técnica e caras novas, Brasília Vôlei tenta retornar aos playoffs da Superliga
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Impossível não reconhecer que o Brasília Vôlei, idealizado na última década, tornou-se um dos clubes mais tradicionais do naipe feminino. O time não conseguiu alcançar os playoffs na última Superliga, o que levou a diretoria a mudar praticamente todo o elenco para a temporada 2022/23. As meninas da capital federal são o tema da sétima matéria da série especial do Web Vôlei sobre os 24 participantes da próxima edição do torneio.

Após a nona colocação na temporada passada, o único representante do Centro-Oeste no feminino manteve o patrocínio do BRB para tentar, mais uma vez, incomodar os “grandes”. Da cidade, já saíram nomes de expressão, como Fabíola, Paula Pequeno e Tandara. Dentre as estrelas com passagens pelo clube, estão nomes como Macris, Danielle Scott-Arruda, Amanda, Sassá e Erika Coimbra.

O Brasília também optou por mudar o comando. Saiu Rogério Portela para a chegada de Duda Nunes, que foi auxiliar de Nicola Negro na conquista do Itambé/Minas na última Superliga e tem larga experiência na formação de jovens jogadoras. A detecção de talentos locais é uma das prioridades do projeto para os próximos anos. O profissional também esteve à frente do São José dos Pinhais/AIEL (2020/21) e do Curitiba Vôlei (2019/20).

O clube terá apenas três remanescentes da última Superliga, e uma delas deve manter o status de protagonista: Arianne Tolentino, oposta que terminou a edição passada como maior pontuadora no quesito pontos por set (média de 4,86). A central Lia Mariano e a líbero Vitória também tiveram os contratos renovados.

Dentre as contratações, estão rostos familiarizados com o clube, como as levantadoras Ju Carrijo, que acaba de retornar ao Brasília depois de uma experiência internacional no Sporting Clube de Portugal, e Vivian Lima, ex-Barueri. Outra novidade são as centrais, de diferentes gerações. Camila Paracatu, de 34 anos, chega após passagem pelo Osasco/São Cristóvão Saúde. Lanna Gomes, de 22, foi contratada após uma boa temporada em Valinhos.

O time conta ainda com duas apostas na juventude para as pontas: Ana Medina, campeã paulista com o Osasco em 2020/21 e outro destaque do Valinhos na Superliga 2021/2022, e Samaret Caraballo, dominicana que atuou por dois clubes universitários dos Estados Unidos e pelo Vitória SC, de Portugal.

Posição na última Superliga: 9ª.

Reforços contratados: Ju Carrijo (levantadora), Vivian Lima (levantadora), Sonaly (ponteira), Samaret Caraballo (ponteira), Ana Medina (ponteira), Lanna Gomes (central), Camila Paracatu (central) e Andressa Krachefski (líbero).

Quem teve o contrato renovado: Arianne Tolentino (oposta), Lia Mariano (central) e Vitória (líbero).

Quem saiu: Ana Cristina (levantadora – Sesc RJ Flamengo), Maynara (levantadora – Osasco), Thayane (levantadora), Sara Dias (oposta), Natália Monteiro (ponteira), Neneca (ponteira), Ana Caroline (ponteira – Taubaté), Isabela Paquiardi (ponteira – Barueri), Aline (central), Edna  (central), Mimi Sosa (central), Geovana (central) e Ju Paes (líbero – Taubaté).

Estrangeiras: Samaret Caraballo (República Dominicana)

Técnico: Durval Nunes.

Competições previstas no calendário: Superliga e Campeonato Mineiro.

Tags: BrasíliaDuda NunesSuperliga

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