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Bronze na VNL tem motivos, sim, para ser comemorado

Análise de Daniel Bortoletto sobre a participação brasileira na VNL, com a conquista da medalha de bronze ao vencer a Eslovênia
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A medalha de bronze da Seleção Brasileira masculina de vôlei na Liga das Nações (VNL), a primeira competição do novo ciclo olímpico Los Angeles-2028, deve ser festejada. Mesmo no país do “apenas o ouro serve”, no Brasil do “ninguém presta” após uma derrota como a da semifinal diante da Polônia.

E vou citar alguns motivos para defender a minha tese:

– O Brasil iniciou a temporada em sétimo lugar no ranking mundial. E admito que era uma posição justa pelo vôlei mostrado até os Jogos Olímpicos de Paris e em grande parte do ciclo anterior.
– Em seis participações anteriores na VNL, o Brasil tinha conquistado apenas uma medalha.
– O desempenho brasileiro nas três primeiras etapas foi bem melhor do que o esperado, a ponto de o time ter terminado como primeiro colocado na fase de classificação.
– Individualmente, vi vários nomes do elenco brasileiro se consolidando em um início de trabalho e essa será tema de um futuro texto.

Isso posto, vou tentar ser mais claro em alguns pontos para facilitar a compreensão do texto:

– Não estou escrevendo que o bronze vale ouro.
– Não estou escrevendo que o time brasileiro não tem problemas.
– Não estou escrevendo que o Brasil jogou bem a fase final em Ningbo.
– Não estou escrevendo que a Seleção já está no mesmo patamar de outras potências com trabalhos mais consolidados, como Polônia, Itália e França.

Na minha forma de analisar o esporte, é possível conviver com os dois cenários descritos acima e ver uma medalha de bronze como positiva em um contexto mais amplo. E por isso afirmo que o Brasil teve méritos para voltar ao pódio de uma competição internacional, com um time muito modificado em relação ao do ano passado, e com indicações de caminhos a seguir já pensando no Mundial de setembro.

Tags: BrasilVNL

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