Em entrevista publicada na edição deste domingo do jornal “Estado de S. Paulo”, a oposto Bruna Honório falou sobre a recuperação da cirurgia cardíaca para retirada de um tumor.
Confira as declarações da jogadora do Itambé/Minas:
O IMPACTO COM O DIAGNÓSTICO
– Foi bem difícil, eu não tinha noção naquele momento do que era o tumor. Pensei: ‘Vou ter de parar agora, vindo de quatro títulos, campeã da Superliga, convocada para a seleção, vou ter de desacelerar e ir embora. E agora, o que vou fazer?’ E o pior foi não sentir nada e tomar esse baque. Demorou a cair a ficha.
O MEDO DE ENCERRAR A CARREIRA
– O pior era isso: saber que tinha alguma coisa, mas não sentir nada. Quando soube, não pensei que iria morrer. Mas fiquei pensando que não saberia o que fazer da vida se não pudesse mais jogar.
O APOIO DE ZÉ ROBERTO
– O Zé olhava para mim e falava: ‘E agora, o que vou fazer? Mas estamos aqui e vamos fazer tudo o que você precisar’. Para mim esse carinho é sensacional e ele teve muito cuidado comigo. Foi até no hospital quando eu tive alta da UTI.
A RECUPERAÇÃO
– Eu estou ótima e o mais surpreendente é que foi super rápido. Após ser operada, em três dias tive alta do hospital. Tudo está indo tão rápido que acho que será antes disso. Eu vou voltar com certeza.
O FUTURO
– Acho que estou na minha melhor fase. Por mais que a fila ande, vou lutar como sempre fiz desde pequena, em todos os times que joguei, para buscar meu espaço de novo. Eu queria poder ajudar, mas não vou acelerar um processo que possa acarretar problemas no futuro.
O BRASIL NA VNL
– Tenho visto os jogos da Seleção, até porque eu queria estar lá. Gosto muito das meninas e acho que estão indo bem.