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Brusque: corrida por patrocinador para jogar a Superliga

Time catarinense do Abel/Moda Brusque tem prazo curto para confirmar presença na edição 24/25 da Superliga feminina
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O Abel Moda, de Brusque, vice-campeão da Superliga B, conquistou novamente um lugar na elite do vôlei, mas corre risco de não participar por falta de recursos. De acordo com o técnico Maurício Thomas, são necessários, no mínimo, R$ 3 milhões para poder disputar em pé de igualdade com os adversários na Superliga A.

– Nós já disputamos a Superliga A e, por falta de recursos, éramos a equipe com menos dinheiro, ficamos na lanterninha. Não queremos isso de novo. Queremos apresentar toda competência da equipe e todo esforço que estamos fazendo desde que o time foi criado, há menos de 5 anos – desabafa.

Thomas recorda que há quase 15 anos, quando o time da Brasil Telecom, que veio transferido de Brasília para Brusque, disputou a Superliga A, o orçamento já era perto de R$ 3 milhões, valor estimado como necessário para investir nos reforços do time e preparo das atletas. A equipe está preocupada porque tem um tempo curto para conseguir patrocinadores.

– Até dia 30 de abril temos que dar retorno para a Confederação Brasileira (CBV) sobre a nossa participação. Os custos são muito altos para estar entre os melhores do Brasil. É um sonho. Vamos ver como realizá-lo.

Brusque começou uma campanha em busca de novos patrocinadores. Por enquanto, já houve interesse do poder público e de um dos apoiadores renovar o apoio, com o objetivo de garantir a participação na Superliga A.

– Não vamos desistir. Estamos em campanha e tenho certeza que iremos conseguir o valor necessário para nossa participação – declara Thomas. – Conseguimos fazer o Estado ser respeitado novamente na modalidade de vôlei. Um marketing de valor incalculável para nosso Estado. Porém, precisamos de mais empresas nos apoiando. Aproveito para agradecer, e muito, os nossos atuais patrocinadores.

Tags: Abel/Moda Brusque

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