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Campinas: sem pagar, projeto libera profissionais

Jogadoras e comissão técnica de Campinas foram liberadas após falta de pagamento. Participação na Superliga C está muito ameaçada
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O projeto feminino de Campinas caminha para um fim melancólico pouco tempo depois de um lançamento com alarde e promessa até de conquistar título mundial em alguns anos. Com salários atrasados de atletas e comissão técnica e aparentemente sem perspectiva de qualquer acerto, a direção liberou nesta segunda-feira à noite (16/10) todos os profissionais para que busquem outros times para a temporada 2023/2024.

Cleber de Oliveira, gestor do projeto, havia dado o prazo de 15 de outubro para pagar parte das pendências, com a promessa de fechar patrocinadores até lá para a disputa da Superliga C. Mas nada mudou neste início da semana.

As jogadoras só receberam um salário e já somavam mais de dois meses de atraso. A comissão técnica, na esmagadora maioria, não recebeu nenhum pagamento desde o início do trabalho. Nas últimas semanas, profissionais de Campinas em contato com o Web Vôlei já temiam o “calote”. A maioria preferiu seguir em atividade, na expectativa de que as promessas feitas pelo dirigente fossem cumpridas. Em vão!

Com temor de represálias, lamentavam não ter a carteira de trabalho assinada até agora. Treinavam com medo de lesão, já que não tinham plano de saúde para uma cobertura médica. E assim a esperança cada vez menor se transformou em total desilusão neste início de semana.

Mari Paraíba foi a primeira a deixar Campinas. Saraelen também seguiu o mesmo caminho e jogará o Campeonato Mineiro pelo Mackenzie. Agora é esperar para saber quem consegue se realocar com a maioria dos elencos já fechados e comissão técnicas definidas.

 

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