A central Carol e a ponteira Gabi participaram de uma entrevista atípica nesta semana. A dupla da Seleção Brasileira, agora no voleibol italiano, comentou sobre a vida na Europa enquanto fazia miçangas em um bate-papo com a Liga feminina local.
Carolana está em sua segunda temporada no Scandicci, nas proximidades de Florença. Ela conta que a adaptação após a saída do Dentil/Praia Clube foi tranquila e impulsionada pelas belezas naturais da região.
– Como uma boa brasileira, eu adoro paisagens. A cidade é linda e está tudo dentro das minhas expectativas. É um clube que vinha investido pesado há dez anos e ano passado, enfim, chegou à primeira final (vice-campeã italiana na última temporada) – conta Carol.
A central aponta ainda que recebe um acolhimento encantador, seja por parte das companheiras ou da torcida.
– É uma atmosfera muito boa de jogar. As pessoas gostam muito do vôlei. Os idosos, por exemplo, adoram assistir, e valorizam muito o nosso trabalho, ganhando ou perdendo. As minhas colegas são super receptivas, estão sempre à disposição para me ajudar – completa a central.
Gabi, concordando com Carol, acrescentou que o fato da Liga ter grandes atletas, muitas com bagagem olímpica, é outro ponto para deixá-las feliz na Itália. A ponteira está no Conegliano.
– Eu estou muito feliz. Sempre tive o sonho de poder ter a oportunidade de jogar a Liga Italiana. Tive a oportunidade de conhecer a região de Conegliano, que é muito bonita e tem uma ótima culinária. Minha primeira impressão foi fantástica. Muitas brasileiras jogam aqui e falam muito bem da Liga, dos times, da cultura. Meu time é fantástico, sem hierarquias, com muito respeito e estou me sentindo bem em casa mesmo. Não é à toa que temos muitas medalhistas olímpicas aqui na Itália, a Liga mais forte do mundo. Todo mundo quer vir para cá. Não tem time bobo e tem grandes técnicos também e é muito bom poder participar disso tudo – opinou.