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Carol, Gabi e Pri Daroit valorizam recado contra discriminação

Carol, Gabi e Pri Daroit celebraram ação da CBV na partida em que a Seleção Brasileira venceu os Estados Unidos, pela Liga das Nações
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Além da vitória sobre os Estados Unidos por 3 a 1, pela Liga das Nações, um recado da CBV contra todo tipo de discriminação dado na última sexta-feira (17/5) foi motivo de comemoração para jogadoras que vêm se destacando não somente pelos feitos em quadra, mas também pelos posicionamentos firmes. No Dia Internacional de Combate à Homofobia, Bifobia e Transfobia, a central Carol, e as ponteiras Gabi e Pri Daroit valorizaram a importância da mensagem do vôlei brasileiro com o objetivo de ajudar a calar o desrespeito.

As jogadoras do Brasil entraram no Maracanãzinho para o confronto contra as americanas de mãos dadas, em uma iniciativa que também envolveu atletas do vôlei de praia, como Anderson Melo, vítima de homofobia em etapa do Circuito Brasileiro, Thiagão e Maria Clara. A bicampeã olímpica Sheilla marcou presença ao lado de Gabi. E as líberos Nyeme e Natinha, heterossexuais e evangélicas, jogaram com um uniforme especial, estampado com a bandeira antipreconceito.

– São duas héteros e duas evangélicas usando essa camisa diferente. Então, é isso. É, primeiramente, sobre o respeito. Ver todo um ginásio mobilizado com essa consciência de que, dentro ou fora de quadra, o que a gente precisa é respeitar um ou outro modo de vida ou modo de pensar. Não precisa concordar, mas esse respeito acho que engrandece a gente como nação – afirmou Carol.

Maior pontuadora da partida, com 24 acertos, Gabi acredita que a iniciativa terá impacto na vida de muitas pessoas. Além de conquistar o público com seu talento e simpatia, ela fez questão de reforçar a necessidade de o esporte se unir contra a causa.

– O recado que fica é a gente não aceita mais. Tenho certeza que isso vai encorajar muitas pessoas e dar muitas forças, porque muita gente sofre com preconceito, e muita gente que acha que vai sair impune. E não vai. A nossa luta tem que ser cada vez mais forte. Eu fico muito feliz de ver que o vôlei feminino e a CBV abraçam essa luta. É isso o que a gente precisa, cada vez mais. Abrir o debate, proteger essas pessoas e responsabilizar quem acha normais essas agressões. Não é “mimimi” – disse Gabi.

Outra jogadora que, assim como Carol, entrou em quadra durante a partida, Pri Daroit acredita que a mensagem da campanha deve ser reforçada com frequência para inibir qualquer forma de discriminação.

– Eu achei uma linda e necessária homenagem que a CBV fez, porque realmente a gente não pode se calar, a gente não pode fechar os olhos para essas coisas, não pode mais existir, não tem mais espaço para isso. Então, infelizmente, eu acho que é uma coisa que a gente sempre tem que ficar batendo na tecla para as pessoas entenderem, porque a gente não vai mais admitir. É inadmissível o preconceito de qualquer coisa que seja. Não pode existir, então eu acho que vale sim sempre o lembrete – disse Pri Daroit.

Tags: CarolGabiLiga das NaçõesPri DaroitSeleção BrasileiraVNL

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