A Seleção Brasileira feminina ficou com o vice-campeonato da Liga das Nações. Neste domingo (17/7), a equipe do treinador José Roberto Guimarães foi superada pela Itália na decisão por 3 sets a 0, em Ankara, na Turquia. O Brasil terminou a competição com 12 vitórias e apenas três resultados negativos. A oposta Kisy se destacou e foi a maior pontuadora entre brasileiras, com 14 acertos. Duas brasileiras entraram na seleção da competição da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), a ponteira Gabi e a central Carol. A oposta italiana Paola Egonu, maior pontuadora da final, com 21 acertos, ficou com o prêmio de melhor jogadora.
O time verde e amarelo retorna ao Brasil nesta segunda-feira (18/7) no voo TK 193 da Turkish Airlines. As brasileiras têm previsão de desembarcar às 20h45 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Veja as análises de Gabi, Carol e Zé Roberto:
Gabi, eleita uma das melhores ponteiras da Liga das Nações, marcou 11 pontos (nove de ataque, um de saque e um de bloqueio)
– Temos que valorizar muito essa prata por todo o processo que passamos com um grupo muito renovado. São jogadoras que evoluíram durante toda competição. Queríamos muito o ouro e foi uma final difícil, mas serve de parâmetro para vermos no que precisamos melhorar como time. Vamos estudar esse jogo para melhorarmos como time. Essa competição foi um grande ensinamento para todas as jogadoras. Agora já começa a nossa preparação para o Mundial.
Carol, uma das melhores centrais da Liga das Nações, fez oito pontos (seis de ataque, um de bloqueio e um de saque)
– Estou feliz pela nossa campanha, mas queríamos mais nessa final. Sonhamos e trabalhamos muito para disputar esse título. Foi uma temporada desgastante, com muitos jogos, viagens, treinamentos, mas o nosso grupo foi muito resiliente. A equipe está de parabéns e temos que entender o processo. Estamos em um caminho de evolução no pessoal e no coletivo. É um grupo muito bom de se trabalhar, vamos descansar e já pensar no Mundial. Essa final foi uma experiência positiva para esse grupo que precisar entender como é jogar contra grandes times e jogadoras como a Egonu.
José Roberto Guimarães, treinador do Brasil
– Fica o que construímos ao longo de toda a competição. Fico triste pelo jogo, mas feliz pela atitude que essa geração teve em toda Liga das Nações. Temos que melhorar no sistema defensivo e na relação entre o bloqueio e a defesa. Esse time é uma realidade, mas ainda precisa de experiência, de jogos como o de hoje, além de entender ainda mais o que precisar ser feito para evoluir. Surpreendemos muitas pessoas ao chegar nessa final e fico feliz que temos uma geração que ainda vai nos dar muitas alegrias.