Aos 41 anos, Carol Gattaz vai disputar a terceira semifinal de Campeonato Mundial. Depois de passar por essa fase nas edições de 2006 e 2010 quando acabou com a medalha de prata, a central, pela primeira vez, é titular da Seleção Brasileira na competição. Com atuações destacadas, ela tem sido uma das líderes da equipe do treinador José Roberto Guimarães. As brasileiras contam com a experiência de Gattaz para o duelo contra a Itália por um lugar na decisão, em Apeldoorn, na Holanda. Sportv2, Volleyball World e Web Vôlei transmitem ao vivo às 15h desta quinta-feira (13/10).
Brasil e Itália se enfrentaram na segunda fase do Campeonato Mundial. Na ocasião, as brasileiras levaram a melhor por 3 sets a 2.
– Em alto nível todos os detalhes são decisivos. As duas equipes têm muitos dados uma sobre a outra. É semifinal de Mundial e os quatro melhores times seguem em busca do título. Vamos precisar dar o nosso melhor e qualquer erro pode fazer a diferença na hora da decisão – diz Carol Gattaz.
– Agora é ter a cabeça no lugar. No jogo contra o Japão mostramos a força do nosso grupo, quando uma não está bem, temos outra jogadora no banco pronta para entrar em quadra. Já evoluímos nas últimas semanas e precisamos estar muito forte mentalmente para enfrentar os próximos desafios – afirma Carol Gattaz.
José Roberto Guimarães analisou a Itália e pediu consistência para o Brasil.
– A Itália joga de uma forma diferente do Japão e tem como escape, a Egonu, que é uma das melhores atacantes do mundo. Temos que ter uma atenção muito grande com ela e com as outras jogadoras como a Catarina Bosetti que dá muito equilíbrio ao time no passe e nas ações ofensivas. As centrais tanto a Danesi, uma das melhores bloqueadoras do Mundial, e a Lubian, que tem um saque destruidor, estão muito bem. A Orro, levantadora, tem se comportado com uma distribuição muito boa. A De Gennaro vem sendo a melhor líbero da competição. Vamos precisar de uma regularidade de jogo para conseguir equilibrar a partida e lutar contra a Itália – finaliza o técnico.