A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou, na noite desta quarta-feira (12/4), um posicionamento sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (CBV) de liberar Wallace para jogar a reta final da Superliga masculina pelo Sada Cruzeiro.
Na nota, a CBV admite estar em uma “sinuca de bico” com as decisões do STJD e do Comitê de Ética do Comitê Olímpico do Brasil, que suspendeu Wallace até o início de maio. A entidade máxima do vôlei tem três dias para se posicionar.
Leia a nota na íntegra:
“A CBV recebeu nesta quarta-feira (12/4) notificação do STJD sobre mandado de garantia impetrado pelo Sada Cruzeiro e pelo atleta Wallace contestando a Nota Oficial da CBV, que apenas reproduziu o teor da decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (Cecob), que condenou Wallace a 90 dias de suspensão de competições de clubes organizadas pela CBV por ser entidade esportiva submetida ao sistema olímpico.
Nesta mesma quarta-feira, a CBV informou ao Cecob sobre a decisão do Presidente em Exercício do STJD, e que responderá ao STJD dentro do prazo estipulado (até três dias).
A CBV, neste momento, está diante de duas decisões conflitantes, tomadas por dois órgãos independentes, cada qual com a sua jurisdição. E apesar de não ter relação direta ou responsabilidade sobre a situação geradora desse cenário, encontra-se na iminência de ser punida, pelo Cecob ou STJD, qualquer que seja a atitude que adote, pois o cumprimento de uma decisão representará o descumprimento de outra. Tal situação gera grande prejuízo para todos os envolvidos, especialmente na reta final da maior competição do voleibol nacional, que perde protagonismo e espaço em seu momento mais importante”.