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CBV analisa projeto das categorias de base

Período do ano reserva disputa dos Sul-Americanos de base pelas Seleções Brasileira. CBV analisa o andamento do projeto
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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fez um balanço do atual projeto para as categorias de base, atualmente em ação para disputa dos Sul-Americanos masculino e feminino. Segundo a entidade, a equipe multidisciplinar trabalhando com os jovens tem aproximadamente 50 profissionais, entre técnicos, assistentes, auxiliares, médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos, psicólogos e analistas de desempenho. Para chegar aos nomes que vestirão a camisa da seleção nos quatro Sul-Americanos de base de 2022, foram realizadas 1.221 avaliações de 894 atletas.

– Definimos que um dos principais pilares do nosso trabalho para 2023 seria o mapeamento de atletas e a aproximação com clubes formadores e seus respectivos técnicos. Temos dois coordenadores técnicos (Caetano Rocha, no feminino, e Alexandre Ferrante, no masculino) focados nesse trabalho de observação em competições e treinamentos – explica a gerente de seleções Júlia Silva.

A procura inclui diversas frentes, como os Campeonatos Brasileiros de Seleções (CBS), com 12 eventos por temporada; os Campeonatos Brasileiros Interclubes (CBI) e os Jogos Escolares. Também são realizados laboratórios de observação no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema (RJ), com cerca de 80 atletas. A CBV também desenvolveu um programa de vivência entre as comissões técnicas de todas as categorias (base e adulta) e profissionais de todo o país que trabalham no desenvolvimento da modalidade e na detecção de talentos. Neste primeiro ano, 11 profissionais já estiveram em Saquarema para acompanhar o dia a dia das seleções.

As equipes multidisciplinares das Seleções de base formaram um banco de dados a partir de avaliações físicas e técnicas, com análises em níveis que vão de 1 a 4, e divisões por idade e posição.

– Esse sistema permite acompanhar a evolução física e técnica de cada jogador ao longo dos anos, detectar os clubes e os profissionais que revelam atletas promissores, e identificar possíveis deficiências em alguma posição específica em cada geração – explica Júlia.

As comissões técnicas também fazem alinhamento com o trabalho realizado nas equipes adultas, comandadas por José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto. A equipe feminina sub-21 que estreou ontem com vitória sobre a Colômbia fez um esquenta de sete partidas de nível internacional: quatro contra a Itália sub-20, duas contra o time adulto do Quênia e uma contra a Argentina sub-21.

– Além desses jogos, optamos por um tempo maior de treinamento no CT de Saquarema para conhecermos melhor o grupo, além de implantar e alinhar a metodologia de trabalho aplicada na seleção adulta. O Sul-Americano é o maior desafio da temporada. Nosso objetivo é a conquista da vaga para o Mundial, e, claro o título – explica o técnico Wagão.

Tags: BrasilCBVWagão

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