A partida entre Bluvôlei x Gerdau Minas ainda não terminou. Segundo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (22/1) e não está descartada uma resolução do caso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Confira a íntegra da resposta da CBV ao Web Vôlei:
“A CBV acompanhou todo o ocorrido e as manifestações oficiais dos envolvidos. O relatório do delegado técnico do jogo já foi entregue, e a CBV convocou a direção da Cobrav para, na segunda-feira, discutir o caso sob a ótica das regras do voleibol e, após essa reunião, avaliar se cabe encaminhamento ao STJD”
Na noite desta sexta-feira, a levantadora Jenna Gray, do Minas, trocou de camisa durante o intervalo do segundo para o terceiro set por conta do calor no Ginásio Galegão, mas ao invés de vestir o uniforme com número 10, colocou um com a 11, da também americana Annie Mitchem. Os árbitros não perceberam o erro na checagem das atletas para iniciar a parcial e o jogo prosseguiu. O erro só foi percebido pela arbitragem quando o jogo estava 8 a 7 para o Bluvôlei. Foram 10 minutos de paralisação a partir daí para discutir o que fazer.
Por fim, o lance foi interpretado como se a jogadora estivesse em quadra de forma irregular e, com isso, o árbitro voltou o ponto, gerando muita reclamação dos dois lados. O time mineiro alegou que o erro foi também da arbitragem, que tem a obrigação de conferir a escalação das jogadoras antes do início das parciais. A equipe do Sul pedia a perda de todos os pontos do Minas no set. E esse argumento catarinense é o que gera mais divergência.
O Bluvôlei acabou perdendo o terceiro set (26-24) e a partida por 3 a 2.