Com dois ouros, duas pratas e as quatro vagas nos Mundiais de 2023 garantidas, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e as comissões técnicas das equipes sub-21 e sub-19 comemoram o trabalho desenhado no início do ano, que, em 2022, contou com 77 partidas preparatórias no Brasil e no exterior, incluindo competições nos Estados Unidos e Canadá, e jogos na Europa contra equipes como Itália, Polônia, Alemanha, Eslovênia e Portugal.
O Sul-Americano feminino sub-19 em La Paz (BOL) foi a última competição da temporada para as seleções de base. O Brasil conquistou a medalha de prata após derrota para a Argentina.
– Quando nos reunimos para discutir o planejamento do ano de 2022, entendemos que, de forma alguma, ele poderia ser independente do planejamento de 2023. O Mundial é o nosso maior objetivo e, por isso, o planejamento plurianual é importantíssimo na preparação das nossas seleções de base. Nosso maior desafio é a quantidade e qualidade dos jogos em que os nossos atletas participam ao longo de seus desenvolvimentos esportivos. Por isso optamos por participar de competições internacionais e amistosos contra equipes europeias – explicou Julia Silva, gerente de seleções da CBV.
– Agora precisamos dar continuidade na preparação. O período em que os atletas estarão jogando pelos seus clubes é muito importante para que eles se apresentem bem em 2023. É um trabalho de todos: clubes, técnicos e seleção. O trabalho de acompanhamento dos coordenadores técnicos nesse período é crucial para o nosso sucesso – completou.
Além dos 77 jogos preparatórios, outros números envolvendo o trabalho feito em 2022 chamam atenção. Com uma equipe multidisciplinar de aproximadamente 50 profissionais – entre técnicos, assistentes, auxiliares, médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos, psicólogos e analistas de desempenho –, a CBV realizou 1.221 avaliações de 894 atletas para as convocações.
A entidade também destacou o alinhamento do trabalho das equipes adultas, comandadas por José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto, com os treinadores das equipes sub-21, Wagner Coppini (o Wagão) e Guilherme Novaes, e sub-19, Hylmer Dias e Luis Carlos Kadylac.
– Sempre buscamos esse alinhamento entre as categorias pois entendemos que precisamos ter uma sequência no trabalho. Os atletas da base de hoje serão os atletas adultos amanhã. A discussão e participação de todos ao longo do processo só traz benefícios para a continuidade do nosso trabalho – concluiu Julia.