A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da Superliga 2020/2021 voltaram a se reunir, na manhã desta sexta-feira, para discutir os próximos passos da competição em meio ao cenário da pandemia.

Em um primeiro momento, os clubes optaram por manter a segunda rodada das quartas de final como já estava programada, sem a necessidade de uma bolha, apesar de medidas restritivas mais rígidas no estado de São Paulo e no Distrito Federal. Em caso de necessidade do terceiro jogo, será reavaliado caso a caso a possibilidade de transferir o duelo decisivo para o Centro de Desenvolvimento de Saquarema, no litoral carioca.

– A CBV entende a gravidade da situação que o país está atravessando e reajustou o calendário do vôlei de praia e das seleções de base, que também usam o CDV, para que seja possível concluir a Superliga Banco do Brasil em um ambiente que consideramos mais controlado para seguirmos o protocolo médico. Nossa prioridade é proporcionar segurança aos atletas, comissões técnicas e todos os envolvidos na competição – disse Adriana Behar, nova CEO da CBV.

A CBV apresentou, ainda, a proposta de realizar a semifinal e final em Saquarema, em um “sistema considerado mais seguro a todos”, de acordo com a nota oficial da entidade. O Web Vôlei apurou que a sugestão é manter os playoffs em séries em melhor de três jogos, mas com jogos em dias sequenciais: três dias para o feminino e depois três para o masculino. Na reunião anterior, os clubes não aceitaram transformar o terceiro jogo em um golden set.

Clubes e CBV voltarão a se reunir no início da semana, quando as quartas de final começarão a ser definidas, para sacramentar as decisões.

– Seguiremos em parceria com os clubes, monitorando dia a dia a situação da covid-19 no país, e ajudando os clubes no que for possível para viabilizarmos a nossa Superliga Banco do Brasil com êxito – comentou Renato D´Avila, superintendente de competições de quadra.