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CBV e COB se unem por mais mulheres técnicas no vôlei de praia

Presidente da CBV, Radamés Lattari diz que meta da entidade é ter mais treinadoras de duplas de alto rendimento
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A CBV e o COB divulgaram nesta sexta-feira (8/11) um balanço sobre a realização de um curso criado em parceria entre as entidades para promover o intercâmbio de conhecimento e a capacitação em áreas como gestão e desenvolvimento de projetos a mulheres no vôlei de praia. O objetivo é que o número de técnicas da modalidade cresça ainda mais.

Três vezes medalhista olímpica, Letícia Pessoa é referência no assunto. Nomes como Jéssica Mesquita e Viviane Figueiredo também são presença certa nas etapas do Circuito Brasileiro. As aulas começaram em julho e o último dos cinco módulos foi realizado no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema, no início de novembro.

No programa, além de discussões técnicas, foram realizadas palestras sobre saúde mental, saúde da mulher e gestão de projetos.

– A equidade de gênero é um compromisso e uma preocupação constante da CBV, que desenvolveu uma política específica para esse tema. Temos mulheres muito talentosas trabalhando atualmente com o vôlei de praia, e este curso dá ferramentas para que elas se desenvolvam ainda mais. Queremos que o número de treinadoras comandando duplas de alto rendimento aumente nos próximos anos – diz Radamés Lattari, presidente da CBV.

Para participar do projeto, a profissional precisava ter experiência de no mínimo cinco anos como treinadora de vôlei de praia. Responsável por revelar nomes como o bicampeão brasileiro Arthur, e a campeã mundial sub-19 Vic, Ana Rita Divino foi uma das 22 selecionadas.

– Essa iniciativa da CBV é fundamental. É um programa que qualifica e fortalece o autoconhecimento. É uma porta para novas oportunidades, que valoriza nosso papel como treinadoras diante do universo do voleibol – explica Ana Rita, que trabalha há 10 anos com um projeto de iniciação de vôlei de praia em Três Lagoas (MS).

Com duas décadas de experiência, Nayara Ponte destaca a troca de experiências proporcionada pelo encontro.

– Esta capacitação é fonte importante de atualização para as profissionais e trouxe uma conexão ímpar, um vínculo para crescimento e empoderamento. O módulo presencial foi rico em experiências compartilhadas.

Para participar do módulo presencial do curso, Carolina Logato veio dos Estados Unidos, onde faz mestrado na área de gestão esportiva. Ela começou a jogar vôlei de praia aos 8 anos e hoje coordena o projeto da modalidade na William Carey University.

– O mercado ainda carece de treinadoras. O esporte em geral precisa de mais líderes femininas, então esta capacitação promovida pela CBV é muito significativa. Foi uma experiência enriquecedora – diz Carolina, que também administra um projeto de iniciação ao vôlei de praia na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Tags: Vôlei de Praia

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