A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) entregou oficialmente, nesta segunda-feira (28/4), a primeira etapa concluída das obras de modernização do Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel Saquarema.
No ano passado, a entidade iniciou um projeto de revitalização, em parceria com a Enel, patrocinadora que assumiu inclusive os naming rights do local. A primeira fase das obras incluiu a modernização dos ginásios, do restaurante, da recepção e a criação de uma exposição sobre a história do vôlei brasileiro. As equipes de quadra e de praia ainda têm à disposição novas salas de trabalho e áreas de lazer.
De acordo com a CBV, até o fim de 2026 acontecerá a segunda fase, com a reforma dos quartos e da academia, e a construção de novos dormitórios. As quadras serão climatizadas e um sistema de energia solar será instalado em todo o CT.
“O CDV é referência no mundo inteiro. Um local que desenvolveu atletas que levaram o vôlei brasileiro ao topo das principais competições do planeta. Nos 22 anos de existência do CT, conquistamos 17 medalhas olímpicas na quadra e na praia, além de mais de 80 pódios em campeonatos mundiais adultos e de base. Agora a casa do voleibol ganhou uma cara nova mais moderna e funcional para que as novas tenham ainda mais condições, conforto e estrutura para manter a excelência do nosso voleibol. São novos ginásios, uma nova recepção, um novo restaurante e uma exposição que reverencia a nossa história. E essa é a apenas a primeira fase desse trabalho. A CBV tem muito orgulho dessa casa”, afirma Radamés Lattari, presidente da CBV.
O Centro de Treinamentos de Saquarema tem 108 mil m2, quatro quadras indoor, seis de vôlei de praia. 800 m2 de área de academia e fisioterapia, piscina semiolímpica, sauna, restaurante e áreas de lazer. As obras de revitalização foram iniciadas em dezembro de 2024, para que não interferissem na preparação das equipes de quadra e de praia para os Jogos Olímpicos de Paris.
“O projeto foi pensado para atender as necessidades de treinamento dos atletas de quadra e praia, por isso elaboramos um cronograma em fases. Ainda temos muito pela frente. Mas após seis meses de obras, já é um CDV diferente, ainda mais preparados para receber nossos craques, mais sustentável e inclusivo. O CDV vai além do esporte, com olhar voltado para o futuro e com a excelência que é a marca do voleibol brasileiro” diz Luciana Oliveira, diretora administrativo-financeira da CBV.
