A Confederação Brasileira de Voleibol publicou, na manhã desta quinta-feira, nota oficial sobre a Operação Desmico, que investiga fraude tributária, envolvendo políticos e dirigentes. A sede da entidade, na Barra da Tijuca, foi um dos alvos da busca e apreensão por parte do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo ela, a CBV vai cooperar com as investigações e tentar o ressarcimento dos valores.
Veja a íntegra do comunicado:
“A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirma que recebeu nesta quinta-feira pela manhã a Polícia Civil em suas sedes na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e em Saquarema (RJ), por conta de uma investigação iniciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2013 sobre ex-dirigentes da entidade.
Funcionários da confederação prestaram todo o auxílio às autoridades policiais que buscavam documentos relativos a um suposto esquema de fraude tributária que teria contado com o auxílio do ex-presidente da CBV, Ary Graça Filho.
De acordo com as investigações, a CBV teria sido vítima dos seus então dirigentes, que teriam criado contratos fictícios para desviar dinheiro da instituição.
A atual gestão da confederação cooperará integralmente com a investigação e, se forem comprovados prejuízos financeiros à CBV, tomará todas as medidas necessárias para que estes valores sejam integralmente ressarcidos à comunidade do voleibol”.