A Confederação Europeia de Vôlei (CEV) anunciou, nesta quinta-feira, uma série de medidas tratadas como “Plano Marshall” diante da pandemia de coronavírus. Para quem gosta de história, o Plano Marshall original foi criado após a Segunda Guerra Mundial pelos Estados Unidos para ajudar na reconstrução dos países da Europa.
As medidas da CEV incluem “investimentos e benefícios” aos filiados de aproximadamente de 11,5 milhões de euros, cerca de R$ 68 milhões
– A saúde de atletas, treinadores, torcedores, organizadores e todos os associados ao nosso esporte continua sendo nossa principal prioridade nesta fase e, portanto, deve prevalecer sobre todos os outros interesses. O voleibol é um esporte de equipe e sabemos como é importante permanecermos juntos como uma equipe e mostrar solidariedade com os membros dela. Esse princípio se torna ainda mais importante durante essa crise. Com a ajuda deste histórico “Plano Marshall”, estamos nos certificando de que, quando esse intervalo imposto terminar, nossa família de vôlei retomará suas atividades com ainda mais entusiasmo e energia positiva. Não há vírus ou adversidades que possam extinguir o fogo da paixão que faz nossos corações baterem pelo voleibol – disse o presidente da CEV, Aleksandar Boricic.
A entidade anunciou ainda o encerramento das competições continentais: Champions League, Copa CEV e Copa Challenge. Em alguns casos, semifinalistas já estavam definidos. Serão pagos 80% dos valores de premiação aos clubes participantes.
“O Conselho do CEV já se comprometeu a manter o prêmio em dinheiro para a edição 2020/2021 das Copas da Europa e aprovou apoio adicional aos clubes para a próxima temporada”, diz a nota oficial.
Também foram adiados os classificatórios de seleções para o Campeonato Europeu do próximo ano.