Paulo Wanderley seguirá na presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta quarta-feira, ele garantiu a reeleição após vencer a eleição da entidade. Foram 26 votos para a chapa do atual mandatário, com Marco La Porta, como vice, contra 20 do presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Rafael Westrupp, que tinha Emanuel como vice, além de dois votos para a chapa do presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Hélio Meirelles Cardoso, com Robson Caetano como vice.
Foi a primeira eleição presidencial do COB com mais de um candidato desde 1979. Wanderley substituiu Carlos Arthur Nuzman, em 2017, quando o dirigente renunciou após denúncias de corrupção no processo que levou o Rio a receber os Jogos Olímpicos de 2016. Ele havia ficado 12 anos no poder.
– Se hoje vivemos a democracia plena no COB, com três chapas e candidatos valiosos concorrendo a nossos conselhos pela primeira vez, com a participação massiva de atletas na tomadas de decisões, isso é fruto da reforma estatutária que conduzi em apenas 42 dias à frente desta entidade. Além do resultado histórico no Pan de Lima, a reforma do estatuto em 2017 é um dos maiores orgulhos dessa gestão – discursou Wanderley, ex-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
A Comissão de Atletas foi decisiva para o resultado, já que seus representantes tiveram direito a 12 votos. Na eleição anterior, era apenas um. A partir de 2021, o número aumentará para 19.
No dircurso de posse, Paulo Wanderley falou em uma aproximação maior com as confederações, além de ampliar projetos como o Programa Gestão de Ética e Transparência.
Na eleição, Ricardo Leyser, ex-ministro do Esporte no governo de Dilma Rousseff, foi escolhido como membro independente.