A China é a quarta e última semifinalista da Liga das Nações feminina. E, certamente, a mais surpreendente.
Mesmo atuando com uma equipe B e até sem a treinadora Lang Ping no banco de reservas, a seleção chinesa superou a Itália, nesta sexta-feira, por 3 sets a 1, parciais de 25-17, 25-22, 22-25 e 25-22, garantindo o segundo lugar do Grupo A e a vaga na disputa pelas medalhas.
Na semi, a China terá pela frente os Estados Unidos, às 8h30 (de Brasília). Antes, às 4h, Brasil e Turquia entrarão em quadra. São exatamente os mesmos confrontos das semifinais do ano passado. Na ocasião, americanas e turcas foram para a decisão.
Para delírio da torcida da casa, em Nanquim, a seleção chinesa dominou a partida logo no início. Nos dois primeiros sets, esteve sempre à frente do placar, demonstrando muito volume de jogo. No terceiro, recuperou-se de um bom início da Azzurra, após várias substituições, tirou cinco pontos de desvantagem, virou, mas não conseguiu fechar. Com Egonu virando todas as bolas decisivas, a Itália forçou a quarta parcial.
O set final foi de altíssimo nível, com muitos rallies, defesas incríveis e belos pontos. E, mesmo com o crescimento da Itália, as donas da casa mostraram força para fechar em 3 a 1.
Paola Egonu foi a maior pontuadora da Itália e do jogo, com impressionantes 38 acertos. Pelo lado chinês. Xiaotong Liu anotou 18, mesmo número de Yanhan Liu.
Vale destacar ainda a baixíssima quantidade de erros do time asiático. Foram apenas 14 pontos dados de graça para as italianas na partida, metade do número das adversárias.