As seleções femininas da China e do Japão fizeram dois amistosos sexta-feira e sábado, que marcaram a inauguração da Ariake Arena, palco dos jogos de vôlei na Olimpíada de Tóquio, a partir de 23 de julho. Serviu também como evento-teste obrigatório imposto pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para checar as instalações que serão utilizadas no Olimpíada.
As chinesas, atuais campeãs olímpicas, venceram os dois confrontos. O primeiro, sexta-feira, por 5 a 0 (25-21, 25-12, 26-24, 25-17, 25-22) e, neste sábado, ganharam por 3 a 0 ( 25-16, 25-18, 31-29), com 21 ponto da ponteira chinesa Ting Zhu.
A técnica da China, Lang Ping, levou sua força máxima para Tóquio – Zhu, Yingying Li, Changning Zhang. No primeiro confronto, a partir do quarto set, escalou Zhu como oposta.
Para os dois países, as partidas foram as primeiras internacionais desde outubro de 2019, quando disputaram a Copa do Mundo no Japão.
– Sem dúvida, elas são o melhor time do mundo – disse a capitã do Japão, Araki Erika, durante a coletiva de imprensa pós-jogo.
– Aprendemos muito sobre nós mesmos hoje e nosso trabalho está cortado – completou.
O técnico do Japão, Nakada Kumi, acrescentou:
– Temos sorte de jogar, dada a atual situação no mundo. Tem sido difícil manter a equipe motivada. Para ser honesto, não tínhamos certeza disso até o dia em que a China chegou. Nós estávamos preocupados. Mas em meio a toda a incerteza, a coisa boa sobre enfrentar o time nº 1 do mundo é que você descobre imediatamente onde está na hierarquia. Então, a partir de amanhã, voltamos ao trabalho e começamos a perfurar as lições que aprendemos hoje – disse.