Cuba optou pela emoção para tentar garantir vaga nas quartas de final da Liga das Nações masculina de vôlei (VNL). Neste domingo (20/7), em Gdansk, na Polônia, a seleção caribenha perdeu para a China por 3 sets a 2, parciais de 20-25, 25-23, 15-25, 25-22 e 19-17. Se tivesse vencido, já estaria comemorando a presença inédita na fase decisiva da competição.
Com o resultado, Cuba permanece com seis vitórias na classificação da VNL, tendo de esperar os demais resultados do dia para saber se carimba ou não o passaporte paras as quartas de final, em Ningbo, na China, no fim do mês. As ameaças são Bulgária e Eslovênia.
Como búlgaros e eslovenos já somam também seis resultados positivos cada, vitória deles por qualquer placar sobre Irã e Sérvia, respectivamente, deixará os dois europeus à frente dos caribenhos. Cuba precisa que Bulgária ou Eslovênia perca para avançar. Um tropeço basta, mas ambos entrarão em quadra como favoritos.
Já a China dá um recado para o Brasil, rival nas quartas de final da VNL. Foi apenas o terceiro triunfo do time dirigido por Vital Heynen na competição, classificado apenas por ser o organizador da fase decisiva.
Em um jogo com muitos altos e baixos, Cuba chegou a estar perdendo por 14 a 11 no tie-break. Reagiu, salvou um total de cinco match points e chegou a ter uma chance para fechar o jogo. Não aproveitou e acabou perdendo de forma surpreendente.
– Temos de aprender a fechar os jogos. Aprendemos algumas lições hoje. Se ganhamos de Cuba, podemos ganhar de qualquer outro – disse Heynen, em entrevista para a VBTV. – Desculpe Brasil, desculpe Bernardo. Falando sério, eu não acho que será fácil vencê-los – finalizou o técnico belga, rindo.
Marlon Yant liderou o jogo na pontuação, com 31 acertos. Mas o ponteiro errou demais na reta final do quinto set. Pelo lado chinês, Bin Wang fez 26 pontos.