Quatro dias depois de perder o título mundial para o Sada Cruzeiro, em Betim (MG), o Civitanova entrou em quadra pela primeira vez. E venceu. Na Eslovênia, pela Champions League, vitória sobre o Maribor por 3 sets a 0, parciais de 25-17, 25-16 e 26-24.

O técnico Gianlorenzo Blengini usou a  mesma base titular do Mundial, sem poupar nenhum dos atletas. O grande nome do confronto foi o cubano Simon. O meio de rede marcou 20 pontos: 8 no ataque, terminando com 89% de aproveitamento, além de oito bloqueios e quatro aces. Foi eleito, sem muita dúvida, como MVP do jogo.

Os demais atacantes titulares terminaram quase com a mesma pontuação: o oposto portorriquenho Gabi Garcia, o ponta cubano Yant e o central italiano Anzani somaram dez pontos cada, um a mais do que o brasileiro Lucarelli.

Foi a segunda vitória do Civitanova pelo Grupo C da Champions.

– Jogamos muito bem nos primeiros dois sets. No terceiro cometemos mais erros, vindo de uma longa viagem de retorno do Brasil. Mas isso não é motivo para justificar. Estamos contentes pelo triunfo aqui na Eslovênia – disse Lucarelli.

Outro italiano em quadra foi o Perugia, que derrotou o Cannes, da França, já sem o técnico Horacio Dileo, fora de casa, por 3 a 0: 25-15, 25-22 e 25-18, pelo Grupo E.

Sem Rychlicki, com covid, o Perugia também poupou em grande parte do jogo o ponta polonês Leon. Quem assumiu o protagonismo foi o ponta holandês Ter Horst, jogando como oposto. Ele fez 14 pontos, com 61% de acerto no ataque.

Já pelo Grupo D, o Benfica, do técnico Marcel Matz, perdeu em Lisboa para o Berlim, da Alemanha, por 3 sets a 1, parciais de 25-19, 25-16, 15-25 e 25-19. Segundo revés dos portugueses na Champions 21/22.