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Com a 12 equipes inscritas, 25ª edição da Superliga Feminina é lançada em São Paulo

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A edição que completa 25 anos da maior competição de voleibol no Brasil terá início no próximo dia 13 e o evento que lança oficialmente a Superliga Cimed Feminina 2018/2019 aconteceu na manhã desta quinta-feira, em São Paulo (SP), com o encontro de representantes dos 12 clubes participantes. A competição será inaugurada com o duelo entre o Pinheiros (SP) e o atual campeão Dentil/Praia Clube (MG), no Henrique Villaboin, em São Paulo (SP), às 21h, com transmissão ao vivo do SporTV 2.

Fabizinha foi a mestre de cerimônias no evento
(William Lucas/Inovafoto/CBV)

O evento desta quinta-feira contou com técnicos, atletas e dirigentes de Dentil/Praia Clube (MG), Sesc-RJ, Minas Tênis Clube (MG), Osasco-Audax (SP), Hinode Barueri (SP), Fluminense (RJ), Pinheiros (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), BRB/Brasília Vôlei (DF), Curitiba Vôlei (PR) e Balneário Camboriú (SC).

– A nossa responsabilidade é a mesma de sempre, o que aumenta é a nossa visibilidade em função do título. A Superliga evolui a cada temporada, as equipes candidatas ao título estão cada vez mais fortes, e os considerados intermediários também não podem ser deixados de lado. Não teremos vida fácil – contou Paulo Coco, técnico do atual campeão da Superliga Feminina, o Dentil/Praia Clube.

E o sentimento de Paulo Coco é compartilhado pela ponteira Fernanda Garay, que também esteve na campanha do título do time mineiro na temporada passada. Para a atleta o desafio continua grande.

– A expectativa existe, mas não acredito em uma responsabilidade maior, pois é uma nova temporada, um novo grupo. Então precisamos construir nossa história novamente. Esse é o nosso maior desafio, construir uma equipe forte e competitiva para jogar de igual para igual com as outras equipes que também estão se formando – disse Garay.

Estreante na competição, o Curitiba Vôlei conseguiu o acesso com o título da Superliga B 2018. A experiente central Valeskinha, campeã olímpica em Pequim 2008, é a capitã da equipe paranaense e falou sobre a expectativa para a estreia curitibana na elite do voleibol brasileiro.

Representantes dos 12 clubes estiveram presentes
(William Lucas/Inovafoto/CBV)

– Começamos batendo na trave no primeiro ano. Na segunda temporada de Curitiba na Superliga B chegamos mais motivadas ainda para conseguir a vaga e o título e conseguimos. Agora temos boas perspectivas para a primeira divisão, sabemos que não estamos ainda no mesmo ritmo de outras equipes. A ansiedade é grande, mas assim que o árbitro apita o início do jogo, tudo muda. Vamos com tudo – comentou Valeskinha.

Assim como em temporadas anteriores, a Superliga Feminina 2018/2019 reunirá campeãs olímpicas, além de jogadoras com passagens importantes pela seleção brasileiras. Entre os destaques está a levantadora Dani Lins, do Hinode Barueri, campeã em Londres 2012, que retorna à competição após uma pausa de 13 meses, quando se tornou mãe da pequena Lara.

– Estou muito feliz em voltar depois de realizar o maior sonho da minha vida, que era ser mãe. Sabia das dificuldades de parar e depois voltar, mas foram 13 meses incríveis. Ainda estou voltando à minha forma física, e feliz de reencontrar tanta gente. No Hinode Barueri tenho novas companheiras, jovens talentos e eu fico muito contente de expandir meu círculo de amizades e poder trocar experiências – destacou Dani Lins.

Gringas na Superliga

Outra característica marcante destes 25 anos da Superliga é a participação de atletas estrangeiras das principais seleções do mundo. Nesta temporada não será diferente. Entre os destaques estão as norte-americanas Carlli Llloyd e Nicole Fawcett (Dentil/Praia Clube), as argentinas Mimi Sosa (BRB/Brasília Vôlei) e Julieta Lazcano (Curitiba), as cubanas Herrera (Pinheiros) e Palacio (Sesi Bauru), a italiana Valentina Diouf (Sesi Bauru), a peruana Angela Leyva, a russa Tatiana Kosheleva (Sesc-RJ) e a polonesa Skowronska (Hinode Barueri).

A italiana Valentina Diouf é a estrangeira do Sesi Bauru (Divulgação)

– É muito motivador jogar aqui, estou muito feliz de ter vindo. Sei que o campeonato é muito competitivo e isso é o que mais me agrada. Aos poucos estou me adaptando à língua, que é um pouco parecida com o italiano. Espero me adaptar cada dia mais com o modo de jogar aqui e representar bem o Sesi Bauru – falou a oposta italiana Valentina Diouf, que joga pela primeira vez fora da Itália.

Reunião de arbitragem

Após o evento de lançamento da Superliga Cimed feminina 18/19 houve um encontro entre técnicos, capitãs e algumas jogadoras junto com representantes da arbitragem que estarão atuando ao longo da competição. Neste momento, foram tiradas dúvidas em relação a regras, conduta, e os árbitros puderam esclarecer algumas situações corriqueiras.

Para auxiliar cada vez mais a arbitragem e colaborar com o bom andando das partidas, a CBV colocará o sistema de desafio à disposição em todos os jogos das semifinais e finais da Superliga Cimed masculina e feminina.

Transmissões na TV e na WEB

A Superliga Cimed masculina e feminina 18/19 estará disponível para os amantes da modalidade através da televisão e da internet. Os jogos estarão televisionados pelos canais SporTV e TV Gazeta, além do online, através do site Globoesporte.com e do Canal Vôlei Brasil, da TV NSports.

– Não medimos esforços para levar o voleibol ao máximo de pessoas possível. Esse ano estaremos com duas emissoras de TV e duas ferramentas via internet para que os torcedores da nossa modalidade consigam acompanhar a Superliga Cimed da melhor maneira possível. Nossa meta é cobrir 100% do campeonato – disse o Superintendente de Competições de Quadra da CBV, Renato D´Ávila.

 

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