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Conegliano, de virada, conquista a Supercopa

Mais uma vez o duelo entre as duas potências terminou no tie-break. Conegliano esteve em desvantagem duas vezes
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Pela oitava vez, a Supercopa feminina italiana vai para o Conegliano. Neste sábado (28/9), em Roma, vitória de virada sobre Milão por 3 sets a 2, parciais de 20-25, 25-16, 21-25, 25-23 e 15-11, faturando a edição de 2024.

Para manter sua hegemonia e vencer a sétima consecutiva, a equipe de Daniele Santarelli precisou se refazer de alguns sustos. Mesmo sem contar com a estrela Paola Egonu, gripada, o Milão começou muito melhor no passe, no saque e no ataque. Abriu 1 set a 0 e vencia a segunda parcial com certa facilidade (cinco pontos de frente), aproveitando um momento ruim de Gabi no passe..

Santarelli, em um dos tempos, chegou a dizer que era hora de o Conegliano “acordar”. E ele acordou em tempo para reagir ainda no segundo set. A entrada da polonesa Lukasik no lugar da americana Lanier ajudou no ataque. Haak melhorou seu percentual de acerto no ataque e o sistema bloqueio/defesa passou a funcionar.

Do lado de Milão, Stefano Lavarini passou a sentir falta de Egonu. Sylla, Daalderop e Cazaute, depois de somarem 16 pontos no primeiro set, não sustentaram a performance ofensiva.

No terceiro set, quem caiu de produção foi Gabi. Com a brasileira sofrendo mais do que de costume no passe, o Conegliano ficou com uma distribuição ofensiva mais óbvia. O Milão se aproveitou e voltou a ficar em vantagem no placar.

O que poderia ser a parcial decisiva para a conquista do Milão foi a da salvação para o Conegliano. Tensa, repleta de lances longos, com a adrenalina dos times em alta. Haak foi decisiva na reta final para decretar um novo empate.

Repetindo o acontecido em Courmayeur, na semana passada, o tie-break decidiu o confronto. E, mais uma vez, terminando a favor do Conegliano. Gabi fez seu melhor set na Supercopa, pontuando no saque e no ataque. Milão, por sua vez, teve uma atuação muito boa sem sua melhor atleta, mas ficou no quase outra vez, dando muitos pontos de graça na parcial decisiva.

Sylla foi a maior pontuadora com 24 acertos, seguida por Haak, com 20. Gabi anotou 16 para as campeãs.

CONEGLIANO: Wolosz, Haak, Gabi, Lanier, Fahr, Chirichella e De Gennaro (líbero). Entraram: Bardaro, Lukasik, Seki. Técnico: Daniele Santarelli.

MILÃO: Orro, Cazaute, Sylla, Daalderop, Danesi, Heyrman e Fukudome (líbero). Entraram: Konstantinidou, Guerra, Kurtagic. Técnico: Stefano Lavarini.

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