Contratada pela Globo em abril deste ano, a narradora Letícia Pinho vem ganhando destaque nas transmissões do Sportv e do Premiere. Natural de Jundiaí (SP) e com pouco mais de dois anos de experiência na narração esportiva, ela já acumula passagens por 21 competições diferentes, entre futebol, futsal e vôlei.
Ex-integrante do canal Goat, Letícia estreou na Superliga de Vôlei em novembro e celebra o início de uma nova fase ao lado de nomes consagrados como Marco Freitas e Paula Pequeno.
Em entrevista ao Web Vôlei, ela falou da sua relação com o vôlei e sobre o momento da sua carreira. Confira!
Você acaba de fazer as primeiras transmissões na Superliga de vôlei. Teve um friozinho na barriga?
Com certeza! A Superliga é nosso principal campeonato de clubes aqui no Brasil e, além do peso da própria competição, sinto uma responsabilidade enorme em estar ao lado das nossas grandes referências, como é o caso do Marco Freitas e da Paula Pequeno, com quem já tive a oportunidade de dividir a transmissão. Às vezes nem parece real.
Qual a sua relação com o vôlei? Antes de narrar, gostava de assistir?
Sempre acompanhei, principalmente, a Seleção em mundiais e Jogos Olímpicos. Quando mudei para Bauru, vi que a modalidade era muito forte lá, fui aos jogos do Sesi e passei a acompanhar a Superliga ainda mais de perto. Cheguei inclusive a jogar no Sesc, quando fiz parte do programa de esportes entre 2022 e 2023, e com as aulas também aprendi muito sobre a modalidade, e hoje esses conhecimentos me ajudam muito.
Pode contar um pouco sobre a sua trajetória profissional como narradora?
Comecei a narrar em um curso oferecido pelo Sesc Bauru, em 2022. Fui sem pretensão nenhuma, só porque gostava muito de esporte e de locução e era formada em jornalismo. O professor do curso, Anderson Cheni, viu potencial na minha narração e ajudou a conseguir alguns trabalhos como freelancer no próprio Sesc e em outros projetos lá em Bauru e na região. Quando me mudei para São Paulo, em 2024, fiz ainda mais trabalhos com a Federação Paulista de Futebol, no canal Goat e depois pela Globo.
Qual a sua rotina de estudos para uma transmissão?
Começo a estudar assim que recebo a escala. Vejo informações e notícias sobre a competição, últimos jogos e formações das equipes e sempre pesquiso atleta por atleta para ter informações à disposição na hora do jogo. E, claro, acompanho outras transmissões para aprimorar o vocabulário e deixar a transmissão mais rica.
Quais são suas referências na profissão? E quais os grandes objetivos da carreira?
Acho que é impossível falar de narração sem falar de Galvão Bueno. Demorei um tempão para ter TV a cabo em casa, então minhas memórias sempre se voltam a ele quando o assunto é esse. O Luiz Carlos Jr é nosso grande nome da narração de vôlei na minha opinião e, quando se trata das mulheres, sou muito fã da Natália Lara, hoje minha colega de trabalho. Sobre objetivos, dá vontade de narrar tudo! Mas se um dia eu tiver a oportunidade de narrar a Seleção Brasileira de Vôlei, seja a masculina ou a feminina, já vou me sentir muito privilegiada e vitoriosa. Quanto a outros esportes, especialmente o futebol, meu sonho é narrar a Copa do Mundo Feminina de 2027 que será aqui no Brasil.


