O Copel Telecom/Maringá, em parceria com a Coltex, empresa que fabrica os uniformes da equipe nesta temporada, confeccionou uniformes feitos a partir de garrafas pet.
Das 12 equipes que participam da atual edição da Superliga Cimed Masculina, somente o Maringá utiliza material sustentável na confecção do equipamento de jogo e treino.
Para Leonardo Colin, diretor de marketing da empresa que fabrica as camisetas, a sustentabilidade e o esporte devem caminhar lado a lado.
– Ambos têm como objetivo suprir as necessidades humanas por meio da saúde. E, melhor ainda, fazer isso com economia, investindo no desenvolvimento do material, que tem ação bactericida, proteção contra raios solares fator 50, além de toque macio e confortável – disse Colin.
O diretor explicou como funciona o processo de fabricação dos uniformes. Depois de coletadas, as garrafas são enviadas a uma empresa, nos Estados Unidos, responsável por triturar o produto e reenviar para a Coltex em forma de chip de plástico.
– Com este fio, a malha é desenvolvida, para depois confeccionarmos as camisetas e o uniforme – revelou.
O modelo de uniforme sustentável tem a aprovação dos jogadores e dos membros da comissão técnica. Segundo o supervisor técnico, Alexandre Slobada, a qualidade do material não deixa a desejar.
– O tecido absorve bem a transpiração e não atrapalha os jogadores na hora de deslizar em quadra, além de contribuir para o meio ambiente – relatou o supervisor.
Para confeccionar um uniforme completo do Maringá Vôlei, são necessárias 20 garrafas pet. Somente com o Maringá Vôlei, são recicladas mais de 8 mil garrafas pet que seriam despejadas no meio ambiente. Além do time de Vôlei, alunos e funcionários do projeto social Núcleo Vôlei Ricardinho (NVR), também já começaram a usar camisetas fabricadas através da coleta de garrafas pet.
Sexto colocado com 23 pontos (7 vitórias e 8 derrotas), o Maringá volta à quadra no próximo sábado, contra o Vôlei Um/Itapetininga, a partir das 18h, em Itapetininga (SP)
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