A Federação Cubana de Vôlei divulgou uma nota oficial, nesta quarta-feira, confirmando a reunião com jogadores dispostos a vestir novamente a camisa da seleção.
Participaram da reunião, em Havana, o central Robertlandy Simon, ex-Sada/Cruzeiro e atualmente no Civitanova, o oposto Michael Sánchez, ex-Vôlei UM Itapetininga, e o levantador Raydel Hierrezuelo, ex-Bolívar, da Argentina. A entidade confirmou que o trio oficializou o desejo de retornar. Foram quase três horas de encontro em Havana, capital de Cuba.
“O passo de concretizou durante um encontro marcado pelo respeito, pelo diálogo franco e pela troca de opiniões em relação à situação atual e a perspectiva do nosso esporte. Tratou-se de uma reunião com espaço para analisar internamente os elementos inerentes a um processo como este, que não é massivo, somente para aqueles que nunca jogaram por outra federação”, disse a Federação.
Um discurso da entidade apontando o dedo para os atletas naturalizados por outros países, casos de Juantorena (Itália), Leon (Polônia) e Leal (Brasil), por exemplo.
Existe, no entanto, uma discussão financeira entre atletas e federação. Os jogadores precisariam pagar um cota mensal para a entidade. Fala-se algo entre 10 e 15 mil dólares por ano.
– É um passo inicial positivo. Tivemos discussões importantes com Ariel Saínz (presidente) sobre uma situação que eu não sei como terminará, mas pelo menos é um começo – disse Simon para a Rádio Havana. – Temos algumas dúvidas e o presidente não nos deu respostas para elas. Temos de esperar.
O retorno dos jogadores para a seleção de Cuba pode acontecer nos Jogos Pan-Americanos de Lima ou no Pré-Olímpico Mundial, em agosto, quando os caribenhos irão enfrentar Rússia, Irã e México.
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