As principais potências do vôlei mundial poderão ganhar a companhia de um velho conhecido na briga por títulos internacionais em um futuro próximo.
Cuba está disposta a mudar uma regulamentação que atualmente impede atletas que atuem fora da ilha por clubes defendam a seleção. Hoje quem opta por carreira no exterior é obrigado a cumprir dois anos de quarentena do esporte, além da proibição do retorno ao selecionado nacional.
Os dirigentes admitem a utilização de atletas nas seleções masculina e feminina desde haja uma solicitação por parte dos jogadores interessados, para posterior aprovação após análise das circunstâncias da deserção.
Nos últimos anos, acelerou-se o pedido de dupla cidadania de vários destaques cubanos. Juantorena já defende a Itália, Leal estará disponível para a Seleção Brasileira em 2019, assim como Leon poderá atuar pela Polônia. Simon é outro em busca da cidadania canadense. Para eles, o retorno para a seleção de Cuba é impossível.
Para os mais jovens, vale lembrar os resultados de Cuba décadas atrás. No feminino, a geração de Mireya Luis foi tricampeã olímpica e mundial. Era a maior rival do Brasil na década de 90. Atualmente, a seleção cubana convive com escassez de talentos, ficando ausente das Olimpíadas de Londres-2012 e Rio-2016.
No masculino, o último grande resultado foi o vice-campeonato mundial em 2010, na Itália justamente com o time de Leal, Leon e Simon antes da debandada. No último Mundial, Cuba terminou na modesta 18ª colocação.