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Curitiba corre contra o tempo para manter projeto

Gisele Miró admite dificuldades para a continuidade do Curitiba em 2021/2022. Ela tem menos de um mês para se inscrever na Superliga
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A presença do Curitiba na temporada 2021/2022 do vôlei brasileiro ainda é incerta. Quem garante é Gisele Miró, diretora do projeto. Em entrevista ao Paraná Portal, a dirigente relata dificuldades para manter vivo o time feminino em tempo de se inscrever na próxima Superliga.

Nos últimos anos, Miró, ex-tenista, vem tirando do próprio bolso parte do investimento para manutenção do Curitiba. Mas ela garante que não tem mais condições de seguir desta forma.

– São quatro anos investindo no time, vendo que o time é uma solução para o Paraná na questão de fomentar a base e acompanhar de perto os jogos das principais jogadoras do mundo. A gente não pode deixar isso passar e tenho essa esperança de que vai conseguir nem que seja aos 45 minutos do segundo tempo – disse.

O pagamento da inscrição para participação na Superliga precisará ser realizado em menos de um mês. Nas próximas semanas, Gisele Miró terá uma série de reuniões na tentativa de arrumar um patrocinador.

– Estou naquela expectativa de que venha um patrocinador ou um pool de patrocinadores, que talvez seja mais viável em momento de pandemia. Talvez a gente fechasse com os empresários curitibanos e paranaenses, que gostam do esporte e entendem do benefício para a população. Quem sabe eles possam se unir para ajudar o Curitiba Vôlei.

Segundo ela, o projeto também foi entregue ao governador Ratinho Júnior. A presença em todos os playoffs da Superliga, desde que subiu para a elite, em 2019, é um dos trunfos.

– O próprio governador Ratinho Júnior está com o projeto na mesa dela de um projeto que chamo de Superliga Mais. Se não tem o topo da pirâmide, não tem a base. Esse projeto seria trazer a Superliga de volta para o Paraná. É muito mais que um time e tenho a expectativa que venha a dar certo – comentou.

Gisele não se preocupa, neste momento, com a montagem do elenco. Segundo ela, na temporada passada, foi possível fechar o grupo em apenas três dias:

– Venho o ano inteiro planejando a Superliga, às vezes estava com tudo certo para ir para algum lugar, mas mudava tudo em três dias. Estamos tranquilos para montar a equipe, mas a minha preocupação é a inscrição da equipe em um mês, porque envolve a questão financeira.

Tags: Curitiba

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