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Curitiba deve manter projeto na Superliga B

Time paranaense está perto do rebaixamento na Superliga feminina. Gisele Miró falou sobre as dificuldades e chance de sequência do Curitiba
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A derrota para o Sesc RJ Flamengo, nesta quinta-feira, praticamente decretou o rebaixamento do Curitiba para a Superliga B feminina na próxima temporada. Apenas uma improvável combinação de resultados evitará a queda.

Em entrevista ao Paraná Portal, Gisele Miró, diretora do projeto, admitiu que o desfecho do roteiro já era até esperado, graças aos problemas financeiros que atrasaram demais a montagem do elenco. Ela, porém, fala da possibilidade de continuidade do Curitiba mesmo na Segunda Divisão nacional em 2022/2023.

– Já era meio que esperado. Nós conseguimos montar a equipe muito depois das outras, foi um ano difícil para encontrar boas jogadoras, porque muitas optaram em ir para fora do país. Mesmo assim, nós tentamos fazer um time. Se a gente tivesse tomado algumas medidas importantes antes, talvez teria conseguido se manter. Faz parte do esporte. A gente ganha e perde. O importante é a resiliência e a determinação. Eu acredito que o Curitiba Vôlei vai estar de volta. Um passo atrás para quem sabe dar um passo maior – disse Miró.

Após a derrota em casa contra as cariocas, a técnica Helga Sasso ficou muito emocionada e chorou em quadra. Ex-tenista profissional, Gisele Miró fez uma comparação com o antigo esporte ao falar da situação do projeto de vôlei.

– Eu me lembro da minha época do tênis. Muita vezes ia dormir querendo destruir a raquete e nunca mais ouvir falar sobre tênis. Mas no dia seguinte já estava na maior vontade do mundo para fazer o meu melhor e chegar onde sempre sonhei. Eu espero que tenha esse espírito para frente e que a gente possa montar um time bem bacana para a Superliga B. É uma fase bem mais em conta também. Na Superliga, os adversários são times milionários e o Curitiba teve R$ 500 mil, o que é muito pouco.

Tags: CuritibaGisele Miró

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